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AGÊNCIA CBIC

14/02/2012

PIB otimista para a eleição em 2014

"Cbic"
14/02/2012 :: Edição 269

 

Correio Braziliense/BR 14/02/2012
 

PIB otimista para a eleição em 2014

O Ministério da Fazenda prevê crescimento de 5,5% e de 6% nos próximos dois anos 

 As bases para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, já estão fincadas, segundo quadro otimista traçado pelo Ministério da Fazenda por meio do boletim Economia Brasileira em Perspectiva, divulgado ontem. Nas contas do ministro Guido Mantega, a campanha para a permanência de Dilma por mais quatro anos no Palácio do Planalto será embalada por um crescimento de 5,5% em 2013 e de 6% no ano seguinte. Com a economia se expandindo nesse ritmo, o governo acredita que não haverá candidato com força suficiente para tirar a vitória petista nas urnas.
 A Fazenda reconheceu, porém, que, neste ano, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) será menor do que o alardeado por Mantega. Em vez de 5%, a pasta agora admite que o salto será de 4,5%, número ainda longe dos 3,3% projetados pelo mercado e dos 3,5% sancionados pelo Banco Central. Não à toa os analistas veem com ceticismo as previsões da equipe da Fazenda. "Não há condições estruturais para crescimento tão forte da economia. Se as projeções do ministério estiveram corretas, a inflação subirá e o Banco Central terá que elevar os juros já no ano que vem, além de adotar outras medidas restritivas", disse o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria.
 No seu entender, o Brasil só terá condições de crescer a uma taxa próxima de 6% ao ano se o governo incentivar o aumento da poupança interna, dar estímulos efetivos à produção industrial, ampliar os investimentos em educação e levar adiante a reforma tributária, de modo a ampliar a capacidade da oferta doméstica. "Infelizmente, não estamos vendo nada disso. Assim, podemos concluir que teremos o tradicional voo da galinha. Ou seja, haverá um ano melhor alternado com outro pior", assinalou Salto
 Para Carlos Thadeu de Freitas Gomes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), pelo menos a Fazenda foi realista ao reduzir a expectativa de crescimento do PIB neste ano, já que a economia dá sinais de fraqueza, repercutindo a gravidade da crise internacional. A seu ver, o Brasil só retomará o fôlego a partir do segundo semestre, quando serão sentidos os impactos dos cortes na taxa básica de juros (Selic). "Vamos torcer para que o governo faça a sua parte no sentido de ajudar o BC a manter a inflação sob controle, contendo os gastos. Se conseguir, já será um ganho e o país poderá caminhar mais tranquilamente", destacou.
 A Fazenda manteve a projeção de inflação para este ano de 4,7% e ressaltou que as pressões por reajustes registradas nos últimos meses estão se dissipando. Os técnicos comandados por Mantega ressaltaram ainda a aposta do governo de que os desembolsos da iniciativa privada e do setor público vão aumentar, com a taxa de investimento passando de 19,6% para 20,8% do PIB. "Com isso, a média de expansão da economia até 2014 deverá ser superior à dos quatro anos anteriores", ressaltaram.
 
 Custo elevado 
 
 O Ministério da Fazenda destacou ontem que o spread bancário, diferença entre os juros cobrados pelas instituições financeiras e o que elas pagam aos investidores, não caiu de forma satisfatória, mesmo com os incentivos do governo. Nos últimos seis anos, a taxa recuou nove pontos percentuais, nada, porém, que impedisse os bancos de ampliarem seus lucros e os consumidores de pagarem caríssimo em empréstimos e financiamentos.

"Cbic"

 

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