AGÊNCIA CBIC
Pesquisa mostra o despreparo das pequenas
01/09/2014 |
Valor Econômico Pesquisa mostra o despreparo das pequenas Por Chiara Quintão | De São Paulo Ainda hoje, praticamente só as empresas de grande porte de construção conseguem estar mais preparadas para diversos cenários do mercado. As menores se baseiam no passado para a tomada de decisões futuras e não estão estruturadas para lidar com riscos. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Gestão Orçamentária na construção Civil, realizada pela consultoria Deloitte em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação. "Algumas empresas podem ter problemas na tomada de decisão se não forem mais cautelosas em relação aos próximos passos", diz a diretora da área de consultoria da Deloitte, Marie Rodrigues. O levantamento foi realizado entre 10 de março e 18 de abril, com 71 participantes, tendo como objetivo avaliar os processos de planejamento e orçamento das empresas. A pesquisa apontou que há divergências entre previsões e metas orçamentárias para 38% das empresas entrevistadas. Dessa parcela, 43% fatura até R$ 50 milhões por ano. Das empresas com faturamento superior a R$ 500 milhões, 57% têm ações previstas que podem ser tomadas em caso de divergências de orçamento e para gerenciar incertezas relacionadas a diferenças de custos. Já 60% das as empresas que faturam até R$ 100 milhões lidam com os riscos à medida que ocorrem. De acordo com a sondagem, 40% das empresas informaram que o maior desafio é alcançar a meta anual e não se preocupar com o desempenho. O processo de planejamento estratégico é considerado centralizado por 62% dos entrevistados. Em 40% das empresas, as informações sobre desempenho da empresa e previsão de orçamento não são compartilhadas somente para quem deveria ter acesso. Apenas em metade das organizações entrevistadas, o planejamento estratégico desenvolve cenários que levam em conta o curto e o médio prazos. O levantamento apontou ainda desvio médio entre a receita atual e a prevista de 21,7%. |
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