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AGÊNCIA CBIC

10/05/2012

Para facilitar a troca

"Cbic"
10/05/2012 :: Edição 313

 

Jornal de Brasília/DF 10/05/2012
 

Para facilitar a troca

Governo estuda medidas que estimulem a concorrência e a portabilidade

 O Ministério da Fazenda confirmou que o governo estuda regras que facilitem a portabilidade do crédito imobiliário. A área técnica está finalizando os estudos, mas não foi divulgada data para o anúncio das medidas com os ajustes na portabilidade. A alteração facilitaria a transferência de crédito imobiliário de um banco para outro que oferecesse mais vantagens para o mutuário. A portabilidade está em vigor desde setembro de 2006.
 O assunto passou a ser destaque depois de o governo anunciar a nova regra para a caderneta de poupança, no último dia 3. A mudança estabeleceu alteração na remuneração da aplicação quando a taxa básica de juros, a Selic, estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar. Nesse caso, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).
 Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. Assim, a remuneração continua sendo 0,5% ao mês mais a TR.
 O ministério procura esclarecer que "não há vinculação direta entre a alteração na remuneração dos novos depósitos de poupança e a redução nas taxas de juros dos financiamentos habitacionais já existentes, até porque estes são instrumentos juridicamente perfeitos que devem ser respeitados".
 Por outro lado, o argumento do Ministério da Fazenda é que a re- Dólar R$ 1,960 Euro R$ 2,538 Poupança 0,5264% Ouro R$ 101,3 Selic 9% Inflação 0,64% dução nas taxas de juros da economia terminará incentivando os bancos a financiarem imóveis a taxas menores do que as dos contratos já firmados e, diante desse quadro, os mutuários devem exercem o direito de portabilidade. Como o governo anunciou a mudança no cálculo da poupança justamente para abrir caminho para uma eventual queda nos juros, os contratos antigos passarão a ser menos vantajosos à medida que as taxas ficarem menores.
 O Ministério da Fazenda também esclarece aos mutuários que a mudança na regra na caderneta de poupança não reduzirá o valor da prestação no financiamento da casa própria dos contratos já existentes.
 Isso porque os contratos de financiamento imobiliário, em sua maioria, apresentam uma taxa fixa, com correção do saldo devedor pela Taxa Referencial (TR) e não dependem diretamente da Selic, embora a mesma taxa tenha certa influência no valor da TR. O Ministério da Fazenda garante que o risco de um eventual descasamento entre os ativos e passivos da fonte de recursos (funding) do financiamento imobiliários não será alterado, mas descarta a diminuição dos recursos para o crédito habitacional já que não há expectativa de queda no volume dos depósitos em poupança.
 SAIBA +
 O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deverá falar no Senado sobre as novas regras da poupança somente no dia 22 de maio.
 O Congresso instalou ontem a comissão mista que irá analisar a admissibilidade e as emendas MP que trata das mudanças na rentabilidade da caderneta de poupança.

"Cbic"

 

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