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AGÊNCIA CBIC

22/11/2010

País terá de aplicar R$ 2,2 tri em obras para melhorar infraestrutura

CBIC Clipping

20/11/2010 :: Edição 012

Jornal Correio Braziliense|   20/11/2010

País terá de aplicar R$ 2,2 tri em obras para melhorar infraestrutura

Obras, como a realizada na Via Epia, demoram mais do que o previsto. Novos investimentos são necessários

 Para dar fim aos gargalos de infraestrutura que impedem um crescimento mais forte da economia e tiram a competitividade dos produtos nacionais no exterior, o Brasil terá que investir pelo menos R$ 2,2 trilhões até 2022, usando, sobretudo, capital privado, já que o setor público não consegue atender às crescentes demandas do país.

 Segundo Manuel Rosito, diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um dos passos mais importantes para que as empresas e os investidores se animem a tocar obras será a definição de marcos regulatórios do setor. Ele contou que, para reforçar a necessidade de regras claras e consistentes, a entidade entregará, no fim do mês, à presidente eleita, Dilma Rousseff, sugestões para que a iniciativa privada possa aumentar os investimentos, recebendo a garantia de que haverá segurança jurídica e retorno do dinheiro aplicado.

 "Queremos inverter a matriz do país. Mas, para isso, é preciso segurança. Isso aconteceu com o setor elétrico. Ao se estabelecer o marco regulatório, houve um aumento substancial da participação da iniciativa privada nos projetos. Hoje, o capital privado investe 15 vezes mais do que em 2003", afirmou Rosito. Pelas suas contas, para cada real aplicado pelo governo no setor de transportes, a iniciativa privada entra com R$ 0,20.

 Jörg Dornbusch comemora aumento do poder de compra dos brasileiros

 No entender do empresário, esse quadro poderá mudar por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou de contratos mistos. "As empresas poderão aplicar 2,5 vezes mais do que os governos federal, estadual e municipal na ampliação da infraestrutura", afirmou. "Atualmente, faltam regras claras para o privado aplicar, por exemplo, em terminais aeroportuários, onde a gestão fica por conta exclusiva da Infraero. O setor privado só pode entrar como prestador de serviços e não com a gestão", acrescentou.

 Para Rosito, é imprescindível não só ampliar os aeroportos como também modificar o modelo de operação, deixando de ser depósitos de mercadorias essenciais à espera de liberação, tornando-se corredores de exportação e importação, nos quais autoridades sanitárias, alfandegárias e aeroportuárias trabalhem com agilidade.

 Urgência

 Sustentabilidade, segurança jurídica e gestão formam a base do projeto da Fiesp. Segundo o diretor da instituição, se realmente o país quiser ser alçado à condição de quinta potência econômica do mundo nos próximos anos, terá que priorizar a infraestrutura, contemplando investimentos em rodovias, hidrovias, ferrovias, aeroportos, energia, petróleo e gás, telecomunicações e saneamento. "Não há mais tempo a perder. Os gargalos para o crescimento são enormes", alertou Rosito.
 BMW vê Brasil como mercado prioritário » Rosana Hessel

 Jörg Dornbusch comemora aumento do poder de compra dos brasileiros

 As vendas da fabricante alemã BMW no Brasil crescem a todo vapor, a exemplo de várias marcas estrangeiras que aproveitam o bom momento econômico do país. Com o dólar em baixa, os carros importados da classe premium ficaram competitivos ante os modelos nacionais. Uma das apostas da companhia é no novo Mini (a versão moderna do carro do Mr. Bean), marca britânica que está com a BMW há nove anos e terá agora a primeira revenda em Brasília. A meta da companhia é liderar o mercado de veículos premium no Distrito Federal.

 Para aquecer os motores, a companhia deu início este ano no Brasil à Mini Challenge 2010, corrida que antecede a corrida de Stock Car e que acontece amanhã, em Brasília. "A experiência está sendo muito boa e vamos repeti-la no ano que vem", afirmou ao Correio o presidente da BMW do Brasil, Jörg Henning Dornbusch. As vendas do Mini, com preço inicial de R$ 80 mil, são as que mais crescem entre os modelos da empresa no país – devem saltar 70% em relação a 2009, para 1,7 mil unidades.

 "O Brasil atravessa um momento único no mercado, com o crescimento da economia e aumento do poder aquisitivo do consumidor. O país caminha para ser, em breve, o quarto maior mercado global e, para a BMW, é também um dos quatro que mais crescem em termos percentuais", disse Dornbusch. Segundo ele, a companhia deverá encerrar o ano com expansão de 45% no mercado brasileiro, comercializando 9,3 mil unidades. "Em 2009, quando cresceu mais de 80%, o Brasil foi o mercado da BMW que mais avançou em todo o mundo", frisou.

 O segmento Premium, embora ainda pequeno no Brasil, tem enorme potencial para a marca alemã. "As vendas de veículos premium respondem por 0,8% do total do mercado nacional. Em alguns países, esse percentual gira em torno de 12% a 13%", explicou Dornbusch. "A aposta da companhia no mercado de Brasília é também forte, pois o objetivo é ser líder nesse segmento", disse.

 O mercado de Brasília representa 6% do faturamento da BMW. "Temos uma perspectiva muito grande para a capital do país, até porque o poder de compra é bastante elevado", emendou o executivo. "Esperamos crescer entre 25% e 30% em 2011", afirmou. A nova revenda da BMW no DF demandou investimentos de R$ 2,5 milhões, sem contar o terreno que era do concessionário.

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