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AGÊNCIA CBIC

20/07/2011

País cria 1,4 milhão de vagas em 6 meses

"Cbic"
20/07/2011 :: Edição  139

 

O Estado de S. Paulo/BR 20/07/2011
 

País cria 1,4 milhão de vagas em 6 meses

Com isso, meta do governo de criar 3 milhões de vagas no ano fica mais difícil, já que o segundo semestre costuma ter resultado inferior
 
 A meta do governo Dilma Rousseff de criar 3 milhões de empregos formais em 2011 está cada vez mais distante de ser cumprida. Na primeira metade do ano, tradicionalmente mais vigorosa para o mercado de trabalho, foram gerados 1,415 milhão de empregos com carteira assinada, segundo informou ontem o Ministério do Trabalho e Emprego.
 O volume não chega à metade do objetivo pretendido e é inferior ao resultado de janeiro a junho de 2010, quando o saldo de vagas com carteira assinada foi de 1,634 milhão. Além disso, o segundo semestre tem o impacto negativo de dezembro, quando as demissões superam as contratações. Mesmo assim, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se mantém irredutível. "Sou uma voz isolada, mas o segundo semestre será melhor", prevê.
 Lupi justifica seu otimismo com a expectativa de que o setor público contribuirá para o saldo na segunda metade do ano. Ele também espera a maturação de investimentos e disse acreditar que o Nordeste vai deslanchar na criação de vagas com carteira.
 Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério atualizados ontem, o mercado segue absorvendo mão de obra, mas já não mostra o mesmo vigor de meses atrás. Em junho, as contratações superaram as demissões em 215,4 mil.
 Além de ser um volume inferior ao de junho do ano passado (257 mil postos líquidos), é o segundo mês consecutivo em que é vista uma desaceleração do mercado – em abril, foram abertas 299 mil vagas e, em maio, 266 mil.
 Para o economista do Banco Santander Cristiano Souza, o mercado segue aquecido, mas dificilmente o governo atingirá a meta de 3 milhões de empregos com carteira assinada. Principalmente se forem levados em conta a escassez de mão de obra e o papel do Banco Central (BC) de tentar equilibrar a economia, com ferramentas como a elevação dos juros.
 "Sou cético de que chegará a 3 milhões de vagas, mas, mesmo que seja um pouco menos do que os 2,5 milhões de empregos criados no ano passado, são dois anos de crescimento", analisa Souza. Para ele, o trabalho do BC dará respostas no terceiro trimestre e se consolidará de outubro a dezembro. "No fim do ano haverá desaceleração da atividade. Não dá para imaginar que não vai acontecer."
 Serviços. No acumulado até junho, o setor de serviços foi o que mais contratou com carteira, abrindo 564 mil vagas líquidas, um recorde para o setor. A indústria (262 mil postos) e o setor agrícola (235 mil) vieram atrás, seguidos da construção civil (186 mil) e comércio (121 mil).
 A Região Sudeste ainda é o melhor lugar para se conseguir um emprego formal. De janeiro a junho, foram contratados 864 mil profissionais, já descontadas as demissões, com destaque para São Paulo, que teve um saldo líquido de 522 mil novas vagas.
 O governo detectou ainda que o salário médio de admissão subiu 3,04% além da inflação do primeiro semestre de 2010 para a primeira metade deste ano, passando a R$ 900,70. "

"Cbic"

 

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