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AGÊNCIA CBIC

12/01/2011

Orçamento para prevenção de desastres é menor do que em 2010

12/01/2011 :: Edição 042
Jornal G1 – Globo/BR|   12/01/2011
Orçamento para prevenção de desastres é menor do que em 2010

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A previsão para este ano é de gastos ainda mais tímidos com prevenção. O orçamento aprovado destina uma verba 18% menor que a do ano passado.

 Todo ano os problemas se repetem, mas os investimentos em prevenção ainda são muito baixos. Este ano, a previsão ficou ainda menor. Os recursos previstos no orçamento encolheram quase 20% a menos do que no passado.

 Por que será que o governo opta quase sempre por consertar os estragos, e não em preveni-los? Para muitos especialistas, a resposta é simples: obras necessárias para prevenção, como contenção de encostas ou retirada de famílias de áreas de risco, não dão voto. No ano passado, segundo a organização não governamental Contas Abertas, o governo federal gastou apenas 40% do que tinha no orçamento para prevenção.

 Sempre correndo atrás do prejuízo: é assim que o governo federal enfrenta os desastres naturais, como enchentes e inundações. No ano passado, foram liberados R$ 168 milhões para prevenção. Já para socorrer as vítimas e remediar os problemas, o governo gastou 14 vezes mais: R$ 2,3 bilhões. O levantamento foi feito pela organização não governamental Contas Abertas.

 Eu acho que há uma incompetência coletiva tanto do município, que começa deixando os cidadãos morarem em área de risco, e depois da falta de união do estado e do governo federal para que possam auxiliar esse município na elaboração de projetos que possam atenuar esse risco, aponta Gil Castello Branco, secretário-geral da ONG Contas Abertas.

 Todo mundo sabe quando começam as chuvas e quais as regiões mais vulneráveis no país. Por que então não se investe mais em programas de prevenção?

 A obra de prevenção é uma obra que não aparece. É uma obra muitas vezes antipática, socialmente complicada, porque se tem de trabalhar com remoção de pessoas e de lugares expostos ao risco. O custo social, o custo econômico e o custo financeiro das medidas de correção do problema são muito maiores do que a de prevenção, explica Oscar Cordeiro Netto, especialista em recursos hídricos da Universidade de Brasília (UnB).

 A previsão para este ano é de gastos ainda mais tímidos com prevenção. O orçamento aprovado no Congresso destina uma verba 18% menor que a do ano passado.

 Já mandamos essa semana um orçamento extra para o planejamento na ordem de R$ 700 milhões que vai atender essa demanda inicial desse período em alguns estados, afirmou Humberto Vianna, assessor do Ministério da Integração Nacional.

 O gasto com reconstrução tem sido maior do que com a prevenção. O governo ainda enfrenta outra enorme dificuldade: convencer a população a deixar as áreas de risco. Normalmente, as pessoas vivem nesses terrenos, porque é mais barato ou porque é mais próximo do trabalho. Dizem e explicam que não têm um lugar seguro para morar. Só que aí não tem jeito: o governo precisa agir antes da tragédia.

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