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AGÊNCIA CBIC

13/12/2010

Oportunidades à construção

CBIC Clipping

13/12/2010 :: Edição 025

Jornal O Estado de S. Paulo/BR|   /12/12/2010

Oportunidades à construção

A construção civil e o Brasil vivem um momento diferenciado de prosperidade. O País está caminhando para um crescimento econômico e social sustentável e, nos próximos anos, estimamos um vigoroso desenvolvimento na cadeia produtiva da construção. Várias indicadores nos dão esta certeira, como por exemplo, o crescimento da população economicamente ativa e, consequentemente, a demanda por novas moradias. Além disso, com um melhor planejamento, as futuras moradias terão menos membros familiares, aumentando, cada vez mais, a demanda por novas construções.

 Estudo divulgado recentemente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que o Brasil precisará investir cerca de R$ 26o bilhões, (média anual) até 2022, para a construção de mais de R$ 23 milhões de moradias. Para novas famílias serão mais de R milhões, além de R$ 3,6 milhões para eliminar a precariedade e R$ 2,8 milhões para reduzir ou zerar a co-habitação, comum em construções irregulares, como as favelas.

 Em infraestrutura não é diferente. Dados indicam investimentos da ordem de R$ 4 trilhões até 2022 em transporte, energia, saneamento etc, áreas onde o Brasil ainda precisa melhorar muito. Estudo do Fórum Econômico Mundial, recentemente realizado com países da América do Sul, apontou um fraco desempenho do Brasil. Recebemos as seguintes notas em uma escala de um a sete: energia-5,1; aeroportos-4; estradas eportos 2,9; e ferrovias -1,9, ou seja, com esse desempenho atingimos uma média de 3,8, abaixo da média mundial de 4,3 e atrás de países corpo, por exemplo, Chile e Uruguai. Conclusão, o Brasil foi reprovado em infraestrutura.

 Portanto, temos um longo caminha a percorrer e que, para nós, do setor da construção civil representa um período de oportunidades de negócios para crescer, sem deixar de enfrentar os desafios que temos pela frente. Um deles é o planejamento. Não adianta ter recursos sem planejar como e onde aplicá-los. Também não se trata mais de um projeto de governo, mas sim de Estado. Um projeto que vai além das obras necessárias para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

 E é neste sentido, que elencamos os cinco pilares do setor da construção para o desenvolvimento do Brasil, áreas nas quais precisamos canalizar esforços para atingirmos a crescimento desejável. São eles: inovação tecnológica, sustentabilidade, gestões pública e privada e mão de obra qualificada.

 Na área de mão de obra, por exemplo, assistimos à migração de trabalhadores de outros setores para o da construção.Uma inversão histórica, pois o comum era irmos buscar trabalhadores fora do Estado de São Paulo para atender o setor. Hoje, com a demanda crescente, estudos da LCA Consultores indicam que 30 milhões de novos postos de trabalho serão gerados pela indústria da construção. Além da capacitação dessa mão de obra, temos de trazer a jovem de formação intelectual e especializada para o setor.

 Portanto, esse especial momento, mais do que nunca, exige um olhar para um futuro próximo, com ações voltadas à modernidade e utilização de novas tecnologias, de forma responsável, para garantir a melhoria na qualidade dos materiais de construção e de uma melhor condição de vida para toda população que sonha com a casa própria.

 Neste sentido, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim) e o Sindicato da Indústria de Produtos de Cimentos do Estado de São Paulo (Sinprocim), ao longo dos anos, vêm de forma sistemática promovendo a valorização das einpresas do setor de produtos de cimento e da cadeia produtiva da construção, que investem constantemente na melhoria da qualidade e dos processos construtivos, com o uso de novas tecnologias.

 No escopo de todas essas ações nossas entidades, mais uma vez, realizaram este ano a entrega do Prêmio Qualidade em reconhecimento às indústrias e ao ícones do setor público e privado, que não medem esforços para garantir a perenidade desse contínuo processo de crescimento e de renovação.

 A premiação ocorre há 14 anos e tem por objetivo reconhecer e divulgar o trabalho e a dedicação das empresas na melhoria de seus sistemas de qualidade e produtividade. Este ano, foram 37 premiados – empresas de produtos de cimento, fornecedores de insumos, revendedores e construtores.

 É salutar dizer que os desafios são oportunidades e que as empresas e pessoas premiadas devem servir de motivação para tantas outras indústrias do setor da construção, dando uma relevante parcela de contribuição para elevar a Brasil à posição de merecido destaque, entre as melhores nações mundiais.

 * PRESIDENTE DO SINAPROCIM E DO SINPROCIM E VICE-PRESIDENTE DA FIESP

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