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28/02/2012

Mercado de imóveis começa a se acomodar

"Cbic"
28/02/2012 :: Edição 276

 

Diário do Comércio – MG/MG 28/02/2012
 

Mercado de imóveis começa a se acomodar

Foram 29.229 transações em 2011, contra 31.746 unidades vendidas no ano anterior, uma queda de 7,9%.
 O sindicato do setor acredita que os preços continuarão subindo, mas com intensidade menor
 Apesar de as vendas de imóveis em Belo Horizonte terem somado R$ 8,652 bilhões no ano passado, representando uma elevação de 22,42% na comparação com os R$ 7,067 bilhões registrados em 2010, o número de unidades comercializadas no mesmo período caiu. Foram realizadas 29.229 transações em 2011, contra as 31.746 unidades vendidas no ano imediatamente anterior. Isso equivale a uma queda de 7,9% entre os exercícios.
 De acordo com o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, os resultados mostram que embora a demanda continue forte, já existem sinais de acomodação do mercado imobiliário na Capital.
 "A demanda ainda existe e há muitas pessoas querendo comprar. Talvez tenha sido o preço muito elevado que acabou inibindo o fechamento de alguns contratos. Mas, diante do menor volume de transações na comparação com 2010, o que temos é realmente um cenário de acomodação do mercado", admite.
 Os dados são da pesquisa divulgada ontem pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas da UFMG (Ipead). O levantamento é feito com base nas emissões do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) em Belo Horizonte.
 Para o presidente do Secovi, as informações sugerem também uma tendência de equilíbrio ainda maior para este exercício, já que, conforme ele, o mercado está se estabilizando, com menor número de transações. "  provável que os preços continuem subindo, mas com menos intensidade", diz.
 Do volume total de imóveis comercializados na capital mineira ao longo do ano passado, a maior parte (66,5%) foi de apartamentos. Ao todo foram 19.445 unidades deste tipo vendidas em 2011. Apesar disso, houve queda no número de transações em relação a 2010. Naquele exercício o número tinha chegado a 20.827 apartamentos.
 No que se refere à movimentação financeira por parte da compra e venda de apartamentos na cidade, houve crescimento na comparação entre os exercícios. Em 2010 as vendas somaram R$ 4,941 bilhões, enquanto no ano passado ultrapassaram a casa dos R$ 6 bilhões. Já em termos de preços, o valor médio do apartamento negociado na Capital foi de R$ 261.319,59 ao longo do ano passado.
 Galpões  – Outro tipo de imóvel que se destacou no ano passado foi o galpão, que registrou aumento tanto em valor quanto em volume comercializado. Em 2011 foram 234 unidades vendidas, contra 188 comercializadas no ano imediatamente anterior. Isso equivale a um salto de 24,5% entre os períodos. Já o valor total das vendas mais que dobrou, passando de R$ 161,838 milhões em 2010 para R$ 329,589 milhões no ano passado.
 Na avaliação de Cavalcanti de Paula, o destaque pode ser considerado normal, uma vez que o segmento comercial ainda está reagindo contra a escassez de imóveis. "O mercado residencial geralmente reage mais rápido. Como o déficit habitacional é muito grande, e ainda houve o incentivo do programa do governo federal, "Minha casa, minha vida", o mercado se recuperou mais rapidamente. Agora é a vez do segmento comercial que, de certa forma, está compensando o atraso", explica.

"Cbic"

 

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