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AGÊNCIA CBIC

25/04/2011

Maranhão acumula alta de 5,52% em construções civis

 

 
25/04/2011 :: Edição 083

Jornal O Imparcial Online/BR – 21/04/2011
maranhão acumula alta de 5,52% em construções civis

O custo do metro quadrado construído
no Maranhão foi o que mais subiu no primeiro trimestre no país. Segundo os
dados do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil
(Sinapi), nos três primeiros meses do ano, ficou 5,52% mais caro construir no
estado, fazendo com que se gaste R$ 789,02 para construir por metro quadrado.

Este é o valor mais alto do Nordeste
e um dos mais caros do Brasil. Apenas outros quatro estados Rio de Janeiro, São
Paulo, Distrito Federal e Tocantins gasta-se mais para construir e o valor do
maranhão é pouco mais de R$ 34 mais alto que a média nacional, que é R$ 775,43

Segundo o estudo – que é feito pelo
Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) em conjunto com a Caixa o
custo do metro quadrado ficou estável em março no Maranhão, apesar de ter
variado 0,52% no Brasil, avançando 0,13 ponto percentual em relação a
fevereiro, quando o Sinapi subiu de 0,39%.

De acordo João Alberto Mota Filho,
presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil no Maranhão
(Sinduscon-MA), vários fatores contribuem para que o estado se destaque como um
dos mais caros do país, entre eles a ausência de frete de retorno – por conta
da falta de indústrias -, o aumento do preço dos insumos e o valor da mão de
obra, que cresceu 18% este ano. Sem frete de retorno, tudo que chega aqui muito
mais caro , comentou.

Porém, a expectativa dos empresários
do setor é de barateamento do custo no médio prazo, isso porque, para eles, a
entrada em funcionamento da refinaria Premium em Bacabeiras vai atrair outras
indústrias e o frete acabará ficando mais baixo.

Onde tem muitas indústrias têm frete
de retorno. Quando a refinaria Premium entrar em operação, nós teremos muito
frete de retorno, porque haverá também a instalação de indústrias satélite ,
afirmou Mota.

Outro fator apontado pelo presidente
do Sinducon para o crescimento do custo do metro quadrado no estado é o custo
da mão de obra. Segundo ele, o reajuste conseguido pelos trabalhadores 18% –
foi o maior do país. E ainda tem o aumento de PVC, ferro, e dos insumos. Tudo
isso tem influência sobre o preço dos imóveis em São Luís que muito maior do
que o de Fortaleza, por exemplo , observou.

Cimento

Mesmo com o déficit de produção de
cimento para o consumo interno o que força a compra do produto em outros
estados o fator não é um agravante para o aumento do custo do metro quadrado.
Mota disse que futuramente essa demanda será atendida através da produção
interna.

A fábrica em Codó não atende à
demanda e houve aumento de consumo de cimento. Uma nova produtora de cimento, o
grupo Votorantin, está se instalado o que só vai entrar em operação em 2012.
Além disso, um grupo italiano, também já tem um protocolo na Secretaria de
Indústria e Comércio para construção de uma cimenteira., então as perspectivas
para o nosso estado são as melhores possíveis , analisou o presidente do

Sinduscon

O Minha Casa Minha vai duplicar a
quantidade de unidade habitacional, os grandes lançamentos, com a refinaria vai
ter as indústrias satélite, e ainda o Porto do Itaqui , completou João Mota

Hoje, o cimento chega ao estado por
caminhão e trem., vindos de Sobral (CE), Capanema (PA) e Cabedelo (PB).

NUMERALHA

R$ 789,02 é o preço do metro
quadrado construído no Maranhão

OLHO

Sem frete de retorno, tudo que chega
aqui muito mais caro

João Alberto Mota Filho, presidente
do Sinduscon

Apesar da cotação do custo por metro
quadrado no Maranhão ser uma das mais caras do país, há quem veja boas
perspectivas para a construção civil no futuro com os projetos ligados ao PAC e
a expansão do parque industrial cimenteiro no estado nos próximos anos

O presidente do Sinduscon, João
Alberto Mota Filho, disse que acredita no futuro do setor. Para ele o futuro é
promissores, sobretudo com a instalação de grandes empresas nacionais que devem
ampliar a produção de insumos e facilitar a logística da construção civil .

A perspectiva é positiva, para daqui
a dois ou três anos, no máximo. Não é à toa que as maiores empresas do país
estão aqui. Todas as grandes imobiliárias do país estão no Maranhão, e com
grandes lançamentos. Vamos ver em um espaço muito curto de tempo grandes
empreendimentos, verdadeiros bairros novos na ilha de São Luís , comentou.

Porém, ele ressaltou que apesar de
tudo não há espaço para queda no preço do metro quadrado construído, mas sim
para a estabilização da cotação. Não há expectativa para baixar o preço. Vai
equilibrar. Vai aumentar o custo dos outros estados. O nosso vai ficar como
está.

Programas

Segundo João Mota, para que todo
esse contexto se fortaleça e seja exitoso, o poder púbico precisa implementar
as políticas públicas de infraetrutura de forma efetiva e exemplificou o
sucesso do programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida, que deve
erradicar o déficit habitacional mais rápido que o Chile.

O destaque é o Minha Casa, Minha
Vida. Se este programa federal tiver continuidade durante os próximos oito anos
erradicará o déficit habitacional do país. Isso é importantíssimo. A autoestima
vai lá para cima , disse.


 

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