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25/05/2012

Imóveis nacionais estão entre os mais valorizados no mercado global

"Cbic"
25/05/2012 :: Edição 324

 

Brasil Econômico/BR 25/05/2012
 

Imóveis nacionais estão entre os mais valorizados no mercado global 

Maior parte dos lançamentos residenciais é de unidades com valor entre R$ 250 mil e R$ 750 mil

 Quem quer comprar um apartamento em São Paulo ou no Rio de Janeiro encara realidades bem diferentes. Em São Paulo os preços estão subindo mais devagar do que nos últimos anos. Já o Rio é o mercado mais aquecido do país, alvo de uma verdadeira corrida, em função de eventos gigantes como Olimpíada e Copa do Mundo. Nos demais estados, de modo geral, a tendência ainda é de alta. Mas, para os próximos meses, os especialistas apostam na lenta e contínua acomodação dos valores.
 Para o Secovi, o sindicato da habitação, São Paulo está batendo no teto. "Não existe mais espaço para que os preços médios de imóveis na cidade cresçam da forma que cresceram nos últimos dois anos", diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. A entidade acredita que a curva da valorização imobiliária será mais suave, com correções em torno de 5% a 10%, impulsionadas mais pelos custos da construção do que pela recuperação de preços. Se confirmada, a previsão seria uma mudança e tanto no país cujas altas o içaram para o 2º lugar no ranking mundial de valorização imobiliária, na sondagem da Global Property Guide, com aumento de 27,82% no valor dos imóveis em 2011.
 "O mercado está chegando ao ponto de equilíbrio, a capacidade de renda dos clientes começa a ficar comprometida", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Creci- SP. O Rio de Janeiro é caso à parte. "Os preços vão continuar subindo, pela procura e pelos enormes investimentos em infraestrutura", avalia Sergio Freire, presidente da Brasil Brokers, holding que congrega 26 empresas imobiliárias em 16 estados.
 "Enquanto em São Paulo os preços devem subir pouco acima da inflação, no Rio os valores vão, pelo menos, bater em uma taxa que equivale ao dobro do IPCA", diz o executivo da Brasil Brokers, que aponta dois bairros da Zona Sul carioca como um sonho de consumo que deve continuar distante da maior parte dos compradores. "Ipanema e Leblon são objetos de desejo, mas não há terrenos disponíveis. Os que temos em parte são tombados. No que resta, temos um a legislação bem restritiva para construção. O máximo que se pode erguer na orla são prédios com cinco pavimentos, para que não se faça sombra na praia. Bairros assim vão continuar bombando nos preços", avalia o executivo, que ainda aponta Recife como outro foco de arrancada dos valores, no embalo de investimentos públicos e privados em portos e usinas.
 Com relação ao tipo de imóvel mais procurado, Freire afirma que o foco agora é a média renda, que começa em R$ 250 mil e vai até R$ 750 mil. "É nessa faixa a maior parte dos lançamentos e das vendas." Antes, em 2009 e 2010, o foco era a baixa renda, com imóveis entre R$ 150mil e R$ 170 mil. Em 2011, o tíquete médio ia de R$ 200 mil a R$ 250 mil.
 Valorização começou em 2004
 Para entender a atual valorização é preciso lembrar que entre 1980 e 2003 o setor estava no fundo do poço. Sem financiamento, não produzia imóveis suficientes para as novas famílias que surgiam ano a ano. Em 2003 foram financiados apenas 30 mil imóveis no país. A partir de 2004, o cenário muda.A economia se expande, os brasileiros têm mais emprego, renda e crédito. "Foi uma avalanche de compradores, saiu todo mundo correndo para construir imóveis", diz Eduardo Zaidan, vice-presidente do SindusCon-SP. A alta também contamina os aluguéis. Rio e São Paulo estão entre as cinco cidades mais caras das Américas e as 20 do mundo, no ranking da ECA International.
 A crise financeira de 2008 deu um susto no mercado que recuperou o fôlego no segundo semestre de 2009. No país, de agosto de 2010 a abril de 2012, a elevação de preços no setor foi de 45%, pelo FipeZap. Entre janeiro de 2008 e abril de 2012, a alta em São Paulo cravou 135%. No Rio, 169,6%.
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 José Augusto Viana Neto
 Presidente do Creci-SP
 "O mercado em São Paulo está chegando ao ponto de equilíbrio, a capacidade de renda dos clientes começa a ficar comprometida"

"Cbic"

 

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