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AGÊNCIA CBIC

17/09/2014

Governo decide hoje se amplia Minha Casa

"Cbic"
17/09/2014

Folha de S. Paulo

Governo decide hoje se amplia Minha Casa

VALDO CRUZ  DE BRASÍLIA

Número de unidades da segunda etapa do programa pode passar dos atuais 2,75 milhões para 3,1 milhões 

  Medida atende a pleito do setor de construção, com o qual ministro da Fazenda marcou reunião para esta quarta 

 Seguindo a estratégia do governo de melhorar o relacionamento com o setor privado, o ministro Guido Mantega (Fazenda) agendou para esta quarta-feira (17) reunião com representantes da construção civil quando será analisado o aumento da meta de habitações da segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo a Folha  apurou, o governo pode atender pedido do setor e elevar em 350 mil as unidades do programa, que passaria de 2,750 milhões casas para 3,1 milhões.

Assessores presidenciais disseram que a decisão será tomada na reunião desta quarta no Ministério da Fazenda, com o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil), José Carlos Martins.

Além de Mantega, vão participar a ministra Miriam Belchior (Planejamento) e o presidente da Caixa, Jorge Hereda, responsáveis diretos pelo programa.

O empresariado da construção civil já vinha reivindicando o aumento da meta desde meados deste ano para evitar que o setor passe por um momento de paralisação, depois de contratadas todas as obras para execução das 2,750 milhões de unidades da segunda etapa.

Empreiteiras afirmaram, inclusive, que, sem o aumento da meta, há risco de demissões no setor, já que as empresas não teriam condições de planejar novos projetos a partir do final deste ano e início do próximo ano.

Até agosto, já haviam sido contratadas mais de 2,5 milhões unidades. Ou seja, o setor está próximo de cumprir toda meta da segunda etapa.

Além do aumento da meta, o setor pede que a segunda etapa seja prorrogada por mais seis meses, até junho do ano que vem.

Seria uma forma de garantir um período de transição, garantindo obras antes que seja criada a terceira etapa do programa.

Inicialmente, a presidente Dilma pensou em lançar antes das eleições a terceira etapa, mas desistiu. Daí veio a proposta do empresariado de fazer um aumento emergencial da meta atual.

O setor da construção civil vai pedir ainda a criação de uma faixa de transição de renda para a futura terceira etapa do programa.

APOIO PRIVADO 

 Seguindo orientação do Planalto, a equipe econômica passou a atender pedidos do setor privado na busca de reconquistar seu apoio para a presidente Dilma Rousseff.

Na segunda-feira (15), Mantega reuniu empresários de multinacionais brasileiras e anunciou a extensão da redução da cobrança de Imposto de Renda sobre lucros no exterior para toda indústria. Na prática, a alíquota do IR caiu de 34% para 25%.

Na semana passada, o ministro já havia divulgado a volta da alíquota de 3% para o programa de estímulo a exportações, o Reintegra, em 2015. Este mecanismo devolve um percentual das vendas externas aos exportadores para dar mais competitividade à indústria brasileira.

As duas medidas também eram reivindicadas pelo empresariado, que anda descontente com o governo.

A decisão de intensificar as conversas com o setor privado e iniciar um processo de distribuição de bondades para os empresários tem como objetivo tentar evitar que eles passem a apoiar a candidata do PSB, Marina Silva, nesta reta final da eleição.

Marina aparece, nas pesquisas, como principal adversária da presidente Dilma.



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