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AGÊNCIA CBIC

29/04/2015

Governo anunciará medidas para mercado de capitais

"Cbic"
29/04/2015

DCI – 29 de abril de 2015

Governo anunciará medidas para mercado de capitais

Junto com os novos empreendimentos para concessão em infraestrutura, o governo pretende anunciar medidas de aperfeiçoamento no mercado de capitais que permitam maior participação de recursos do setor privado.

A informação é do secretário executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, no Encontro Internacional sobre Infraestrutura e PPPs, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Entre elas, está a criação de um mecanismo que aumente a liquidez em investimentos em infraestrutura, para torná-los mais próximos da estrutura de negócios do setor financeiro. Segundo o secretário, existe mercado secundário para 3,5% das debêntures em infraestrutura, mas para as demais debêntures ele é de apenas 0,3% do estoque. A criação de um fundo para aumentar a liquidez é uma alternativa em exame.

Questionado por um dos participantes do evento sobre como atrair mais capitais estrangeiros para o financiamento no Brasil, Dyogo deixou claro que o foco agora é o mercado local, com os R$ 6 trilhões em ativos. Na visão dele, há recursos suficientes para financiar os novos projetos. O problema é que esses recursos estão alocados em outro perfil de investimento.

"Mas o caminho está trilhado", disse. "Tem de continuar desenvolvendo as debêntures em infraestrutura e outros instrumentos." Ele acrescentou que, no Brasil, o natural seria haver grande participação de investidores institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, que têm compromissos de longo prazo.

Dyogo reconheceu que o investimento estrangeiro é mais difícil de atrair. "Não oferecemos rentabilidade alta livre de riscos", disse. "Eles têm de encontrar algum ganho de rentabilidade que justifique a saída dos títulos públicos para os privados", disse. Além disso, não há mecanismos de hedge para os prazos longos requeridos pelos empreendimentos.

Por outro lado, os estrangeiros são mais habituados a conceder empréstimos de longo prazo. Por isso, o ministério pretende criar um canal de divulgação dos projetos no mercado externo. "O capital estrangeiro é fundamental, mas não podemos contar com ele para ser o principal", comentou. /Estadão Conteúdo

"Há recursos para financiar os novos projetos"

"O capital estrangeiro é fundamental"

DYOGO OLIVEIRA, SECRETÁRIO EXECUTIVO DO PLANEJAMENTO

 

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