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AGÊNCIA CBIC

11/01/2011

Estado vai ter "entulhômetro"

 

11/01/2011 :: Edição 041

Jornal O Globo/BR|   11/01/2011
Estado vai ter "entulhômetro"

foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo

Secretaria do Ambiente quer zerar lixões em quatro anos

 A Secretaria estadual do Ambiente vai criar um entulhômetro, um contador que vai medir a quantidade de vazadouros ilegais de detritos no estado. A meta do secretário Carlos Minc é zerar o entulhômetro em quatro anos. Terá muito trabalho. Sobrevoo realizado no último domingo pelo biólogo Mário Moscatelli, acompanhado pelo GLOBO, identificou 16 possíveis pontos de despejo irregular de lixo e entulho somente na Barra e em Jacarepaguá. Até o final do ano, a região ganhará, segundo Minc, uma usina para triturar o entulho de obras, que passará a ser reaproveitado pela indústria da construção civil.

 A maior quantidade de lixões irregulares fica em Vargem Grande, onde, segundo Moscatelli, havia seis pontos de recebimento de entulhos. Curicica tinha quatro pontos de entulho, seguido de Vargem Pequena (três), Muzema, Gardênia Azul e Recreio (um em cada local):
 – Geralmente esses locais de aterro irregular são áreas de expansão da cidade. Em vez de aterros limpos, que são mais caros, os proprietários desses terrenos liberam a área para receber entulho e todo tipo de resíduo. 

O biólogo também pôde observar lixões em favelas. Chamaram a atenção dele os morros da Providência e Pavão-Pavãozinho:  – As favelas têm, em geral, um local que recebe resíduos de toda a sorte. O maior prejudicado é o próprio morador, tanto na instabilidade do terreno como na proliferação de vetores.

 Na última quinta-feira, operação da Secretaria do Ambiente fechou três lixões na Ilha do Governador. Minc disse ainda que todas as denúncias de Moscatelli serão checadas por técnicos.

 – Vamos apurar todas essas denúncias. O que for para detonar, vamos passar o cerol e colocar no contador decrescente de lixão. Na Barra e no seu entorno tem muita obra. Cada uma gera 30% de resíduos. Por isso, é importante ter não apenas um local legalizado para depositar entulho, mas a usina para triturar e reaproveitar – disse Minc, afirmando que o governo do estado pretende ampliar a coleta seletiva e que o entulho de obras é o responsável pelo maior volume e peso do lixo gerado na cidade.

 Cláudio Motta

 

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