AGÊNCIA CBIC
Economia fraca já respinga nas construtoras menores
20/05/2014 |
DCI – Comércio, Indústria e Serviços Economia fraca já respinga nas construtoras menores SÃO PAULO A inflação em alta, a maior dificuldade em conseguir crédito, a incerteza política e o aumento dos custos para construção civil acenam para um período de desafios no setor. O cenário é ainda pior entre as micro, pequenas e médias empresas que precisam focar em reestruturação e sair da informalidade para não fechar. "Hoje, cerca de 80% das construtoras são consideradas pequenas e médias, mas há uma perspectiva de que ao menos 10% delas precisem fechar suas portas", previu o professor de macroeconomia da Universidade Brasília (UnB) Cláudio Rotto. Para driblar esse problema, o presidente do Sindicato da Construção de São Paulo (Sinduscon SP), Sérgio Watanabe, aposta na terceirização, já que as grandes companhias passam aos pequenos empreiteiros serviços como pintura, assentamento de pisos e outras funções. "Mas essas empresas precisam passar por capacitação jurídica e legal." A capacitação foi a saída encontrada pela pequena empresa goiana Laranjeira Construtora. "Em 2012, nos reestruturamos. O gasto foi de R$ 200 mil, e resultou em crescimento de 25% ao ano", diz o presidente José Sérgio Leite. A empresa já fechou contratos com a MRV, PDG e Gafisa. |
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