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AGÊNCIA CBIC

27/04/2011

Dilma: gargalos em aeroportos e falta de mão de obra são bons problemas

 

 
27/04/2011 :: Edição 085

Jornal O Globo/BR – 27/04/2011
dilma: gargalos em aeroportos e falta de mão de obra são bons problemas

GUINADA AÉREA: ‘Há pressão porque vivemos próximos do pleno emprego’

Presidente alega que aumento de viagens supera crescimento do país

Chico de Gois e Martha Beck

BRASÍLIA. A presidente Dilma Rousseff atribuiu ontem os recentes conflitos
trabalhistas em empreendimentos do Programa
de Aceleração do Crescimento
(PAC)
ao fato de o país ainda estar se readaptando às grandes obras, retomadas na
gestão Lula. Segundo Dilma, o Brasil enfrenta hoje bons problemas, resultantes
do crescimento econômico do país, e um exemplo disso é o gargalo nos
aeroportos.

– Sabemos que muitos dos problemas que vivemos hoje, e temos o compromisso
de enfrentá-los e resolvê-los, podem ser chamados de bons problemas. Por
exemplo: os aeroportos que temos de expandir porque o aumento das viagens
aéreas supera o crescimento do país – afirmou, observando que a atenção do
governo estará voltada não apenas para minimizar os efeitos para a Copa e para
as Olimpíadas, mas também com uma visão de longo prazo por causa do aumento da
demanda.

Sobre os conflitos trabalhistas – como os que paralisaram, no mês passado, as
obras da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia -, Dilma garantiu que o
governo tomará medidas para enfrentar os problemas, não só os diretamente
relacionados aos confrontos, mas também aqueles ligados à capacitação dos
profissionais.

– Hoje nós sabemos, voltando aos problemas, aos bons problemas, que há
pressão de mão de obra porque vivemos próximos do pleno emprego. Há problemas
de conflitos nas grandes obras, porque elas voltaram a existir, depois de
muitos anos em que o país não sabia o que era construir uma grande usina ou uma
ferrovia importante – afirmou a presidente.

"É melhor do que os problemas
do desemprego"

Ela prometeu ação enérgica para coibir irregularidades nos empreendimentos e
reafirmou o lançamento, em breve, do Programa Nacional de Ensino Técnico e
Capacitação Profissional (Pronatec), cujas diretrizes foram antecipadas no
último sábado pelo GLOBO.

– Nós não ficaremos passivos, olhando os problemas, vamos enfrentá-los. E
isto significa enfrentá-los especificamente, em cada obra, cada acontecimento,
mas significa também a preocupação do governo com a melhoria e a capacitação
dos seus trabalhadores e trabalhadoras – disse Dilma.

Ela antecipou que o Planalto vai criar bolsas para os estudantes se
aperfeiçoarem no exterior. A meta é distribuir 75 mil bolsas até 2014,
sobretudo em ciências exatas. Dirigindo-se à plateia de empresários presente à
primeira reunião do Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social
(CDES), ela pediu participação:

– Eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos
estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil
bolsas em 2014.

A presidente disse ainda que é melhor enfrentar os problemas do crescimento,
como ampliar aeroportos e formar mão de obra qualificada:

– É
sempre melhor enfrentar os problemas do crescimento do que os problemas do
desemprego, da falta de renda, da falta de investimento e da depressão econômica.


 

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