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AGÊNCIA CBIC

25/04/2011

Desafios à construção civil

 

 
25/04/2011 :: Edição 083

Jornal Estado de Minas/BR – 24/04/2011
desafios à construção civil

Além da falta de terrenos, construtoras precisam lutar contra entraves
legais e topográficos para dar conta da demanda
Júnia Leticia
 

Como se não bastasse a carência de terrenos que o mercado imobiliário tem que lidar, há uma série de outros entraves
e aspectos a serem considerados. A importância da disposição da torre no
empreendimento, os desafios topográficos que as construtoras devem superar para
garantir uma boa ventilação, uma vista bonita (e permanente) e a própria
funcionalidade dos prédios são alguns deles.

Engenheiro da RKM Engenharia, Rogério Noronha reconhece que há desafios
naturais a serem superados para se conseguir alinhar o projeto às condições
encontradas no terreno. "Um dos desafios que enfrentamos é o tipo de solo,
que, em Belo Horizonte, varia desde os com muitas pedras – que precisam ser
dinamitadas e aumentam o custo da construção e, muitas vezes, atrasam as obras
-, a solos de terrenos instáveis, que necessitam de um maior investimento em fundações",
destaca.

Rogério Noronha diz, ainda, que Belo Horizonte é uma cidade com o relevo
muito acidentado, que tem terrenos com desníveis acentuados, fazendo
necessárias obras de contenção – muros de arrimos, gabiões, entre outras – para
manter a estabilidade do terreno. "Por fim, há as chuvas, que impedem a
execução de vários serviços na obra, tanto em áreas internas quanto
externas", completa o engenheiro.

Além dos desafios que são comuns em todas as grandes cidades, como
localização e custo, a arquiteta da Construtora Atrium, Michella Vieira,
destaca a topografia do terreno, a qualidade do solo – principalmente próximo
às rodovias – e o alto nível do lençol freático em alguns pontos da cidade.
"Sem contar a questão da iluminação, ventilação e bom aproveitamento do
terreno de acordo com a legislação vigente", acrescenta.

Michella diz que é importante considerar todos esses aspectos para que não
haja surpresas no futuro, envolvendo o custo da obra, valor final de venda e
satisfação do comprador. "Isso porque, ao investir em um imóvel, o
consumidor procura por uma boa localização, vista bonita, ventilação e
amplitude nos ambientes", conta a arquiteta.

VIDA ÚTIL O engenheiro Rogério Noronha chama a atenção, ainda, para a
importância de se tomar precauções relativas à topografia do terreno a fim de
se evitar imprevistos, como deslizamentos de terras. "É preciso considerar
esses aspectos para manter a integridade estrutural dos prédios e aumentar a
vida útil dos empreendimentos."

No que diz respeito a aspectos que envolvem a elaboração do projeto em se
tratando de conforto, o diretor-financeiro da Prisbel, Luciano Muniz, observa
que, imóveis, nos quais fatores como iluminação e ventilação natural são
considerados, têm maior liquidez e são mais valorizados. "Além disso, há
uma preferência pelos apartamentos em que a incidência dos raios solares seja no
período da manhã, que dá um conforto térmico."


 

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