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AGÊNCIA CBIC

03/02/2012

Crescimento da construção civil faz sobrar vagas no mercado imobiliário

"Cbic"
03/02/2012 :: Edição 261

 

Senge – GO/BR 02/02/2012
 

Crescimento da construção civil faz sobrar vagas no mercado imobiliário

Empreendimentos públicos e privados devem impulsionar contratações em diversos setores da construção civil, e o quesito qualificação ainda será fator determinante na escolha dos candidatos

Cerca de 150 novas vagas para a atividade de corretor de imóveis devem surgir ainda este ano com remunerações que variam entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil. A estimativa é do organismo estadual que regula a atividade. As contratações devem surgir impulsionadas pelo aumento na venda de imóveis residenciais principalmente na capital. Apesar dos bons resultados, as construtoras ainda encontram dificuldades em admitir profissionais que atendam aos perfis de atuação no mercado local, devido a baixa qualificação e a escassez no número de candidatos.
Seis incorporadoras sediadas no Estado iniciaram um processo de modificação do espaço habitacional, propondo projetos residenciais que aliam boa localização, conforto e segurança. Sobretudo, atender a essas necessidades de moradia ainda é premissa para poucos. A maioria dos empreendimentos é voltada para clientes com renda mensal avaliada em R$ 3,5 mil a R$ 8 mil, ou seja, o mercado é aquecido pela classe média alta.
Embora os custos dos imóveis ainda sejam elevados, as operações reduzem pela metade o grau de endividamento, viabilizam a geração de caixa e potencializam mais investimentos. O gerente comercial da Vex Construções, Alander Figueiredo afirmou que a empresa pretende lançar mais cinco novos empreendimentos nos próximos dois anos. Esta tendência impulsionará a contratação de pessoal para atuar nas diversas áreas da construtora, desde pedreiros, carpinteiros e eletricistas, até corretores de imóveis.
Manoel Colares, delegado titular do Conselho Estado dos Corretores de Imóveis nos estados do Pará e Amapá vê com otimismo o crescimento da atividade, aliado ao potencial das incorporadoras. “A iniciativa privada tem sido a responsável pela eclosão do mercado imobiliário. Aliado a esta iniciativa, o Estado não se preparou para qualificar a demanda de profissionais. Mas essa carência pode ser sanada nos próximos três anos, quando as mudanças no aspecto imobiliário local poderão ser sentidas mais intensamente”, afirmou Colares.
Ele acredita que haverá um nivelamento de ações entre a iniciativa privada e o poder público após esta etapa de transição. Entretanto, Colares adianta que as incorporadoras devem absorver só este ano cerca de 150 profissionais. A falta de pessoas qualificadas ainda tem sido o maior entrave durante as contratações. “Corretores de Imóveis do Pará, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e Maranhão já solicitaram validação dos registros no Conselho para aproveitar a boa fase do mercado amapaense”, destacou.
Manoel afirma que existam apenas 100 profissionais com registro validado no Amapá. Deste total, menos de 10% não atuam na área. Para tentar amenizar esta carência, o Conselho promove turmas de capacitação a cada quatro meses e dependendo do interesse e vontade de seguir na atividade, indica o candidato para as entrevistas de emprego. “Nós trabalhamos com uma tabela nacional. De cada imóvel vendido, o corretor recebe um percentual de 5% sobre cada comercialização. Assim, um imóvel que custa R$ 100 mil, valerá R$ 5 mil para o corretor”, exemplifica Manoel Colares.
 
Empreendimentos populares
 
A alta na comercialização de moradias não se restringe ao setor privado. O governo federal tem convergido elevado volume de recursos para ampliar os programas de habitação. O carro-chefe, “Minha Casa Minha Vida” deve beneficiar mais de 15 mil famílias só no Amapá. O município entregou em setembro de 2011 o primeiro projeto habitacional com recurso do PAC, o conjunto Mucajá que beneficiou mais de 500 famílias. A estimativa é de que ainda este ano, estejam previstas mais duas obras de habitação na zona norte e Cuba de Asfalto. Uma incorporadora local já anunciou que ficará responsável pela construção do conjunto habitacional da zona norte. A obra vai potencializar a contratação de mão de obra local com carteira assinada.
 
Cenário Nacional
 
A expansão gradativa do mercado amapaense não tem acompanhado os índices nacionais que apontam para a queda no setor. A revista Veja publicou este mês um estudo sobre a desaceleração do mercado imobiliário no país. Em São Paulo a quantidade de empregos gerados com carteira assinada atingiu 10,43% o menor índice em quatro anos. Só em 2010, as oportunidades de trabalho na construção civil tiveram um salto de 16,08%.
O Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon) aponta a elevação dos preços dos imóveis como o inibidor da demanda. Mesmo assim, especialistas afirmam que o mercado imobiliário ainda não enfrenta uma crise. Eles afirmam que a junção de inciativas entre governo federal e sindicatos pode assegurar a estabilidade econômica.

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