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AGÊNCIA CBIC

13/11/2014

Crédito avança, mas mão de obra preocupa

"Cbic"
13/11/204

Jornal do Tocantins

Crédito avança, mas mão de obra preocupa

CONSTRUÇÃO CIVIL

PESQUISADA CNI E FIETO REVELA QUE SETOR CRESCEU OITO PONTOS EM UM ANO, MAS EMPRESÁRIO ESTÁ MENOS CONFIANTE

Stephanie Ferreira

PALMAS

A Sondagem Indústria da Construção, divulgada ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Tocantins (Sinduscon-TO), aponta expansão do crédito e melhoria da saúde financeira das empresas do setor no último trimestre, na comparação com o segundo trimestre deste ano.

Elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), o estudo revela, entretanto, que a falta de mão de obra qualificada segue como um dos principais gargalos do setor. A sondagem destacou também que os empresários do ramo estão menos otimistas em relação os próximos seis meses.

"Para medir a produção, nós temos uma linha divisória de zero a cem. Quando o índice passa de 50 pontos, significa que há evolução", afirma o presidente do Sinduscon, Bartolomé Alba Garcia, ao explicar como a pesquisa foi tabulada.

O acesso ao crédito também apresentou avanço. Se comparado ao trimestre anterior, a evolução foi de 33,8 para 40,9 pontos. Porém, o indicador continua abaixo da linha dos 50 pontos. Mas, por outro lado, a falta de trabalhadores qualificados foi apontada por 56,3 dos empresários como principal entrave do setor. Ainda conforme o estudo, em um ano, de acordo com a pesquisa, o índice que mede as atividades do setor avançou de 38,4 pontos para 58,5.

Já os indicadores de lucro operacional e da situação financeira apresentam aumento de 6,8 e 9 pontos, respectivamente, em relação ao segundo trimestre de 2014. Embora os dados em relação ao crescimento da atividade no Estado sejam positivos, a pesquisa indica que os empresários estão menos confiantes para os próximos seis meses. 0 índice desse dado teve queda de 2,2 pontos, chegando a 49,1.

O presidente do Sinduscon fez uma avaliação dos principais dados do levantamento. Para ele, o aumento de oito pontos no índice de atividades indica desenvolvimento. Garcia credita os números positivos aos investimentos próprios dos empresários. "Se não fosse por isso, certamente estaríamos abaixo dos 50 pontos."

De acordo com o presidente, como o empresário precisou investir, nos próximos seis meses estará descapitalizado e menos confiante. "Ele vai precisar procurar o sistema financeiro. Com esta crise que está se instalando, o sistema está se fechando."

Com relação ao crédito, ainda de acordo com Garcia, apesar da elevação, a procura por imóveis no Estado não é satisfatória. "Temos um Estado que é extremamente político, então o cliente fica na expectativa quando há mudanças e se reserva um pouco."

Para explicar a falta de mão de obra qualificada, o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Tocantins (Senai), Carlos José de Assis Júnior, falou em "defasagem no ensino básico". Segundo ele, "os cursos profissionalizantes têm índice de evasão de 18%." 0 motivo seria a dificuldade em acompanhar o conteúdo.

Os dados serão discutidos no 1  0  Encontro Estadual da In dústria da Construção Civil do  Tocantins  , hoje, no Ahãdu Eventos, em Palmas.

CRÉDITO

Para o Sinduscon, apesar da evolução do acesso ao crédito, que passou de 33,8 para

40,9 pontos, a procura por imóveis não é considerada satisfatória.

 


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