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AGÊNCIA CBIC

04/09/2012

Construção recua 0,7% no trimestre

"Cbic"
04/09/2012 :: Edição 394

Jornal Diário do Nordeste – 04/09/2012

construção recua 0,7% no trimestre

Mesmo com a prorrogação do IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) reduzido para diversos materiais de construção e com as taxas de juros um pouco menores para os financiamentos imobiliários, o setor nacional da construção civil encerrou o segundo trimestre com queda de 0,7%, enquanto o Brasil cresceu 0,4%. Os dados são do Produto Interno Bruto (PIB) do período, divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A diminuição do início de novas obras e das vendas e um menor ritmo nas contratações no Minha Casa, Minha Vida contribuíram para queda. 

De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio, o resultado surpreendeu os empresários do setor, que não aguardavam um recuou tão significativo. "Nós não esperávamos que caísse tanto na relação entre um trimestre e outro. Aqui, nós sentimos que houve uma retração do mercado no final do primeiro trimestre, mas já percebemos uma recuperação no terceiro semestre, com o crescimento das vendas", afirma.

O presidente do Sinduscon-CE acredita que o setor continuará a crescer e encerrará o ano com um crescimento médio de 4% no País e de aproximadamente 4,5% no Ceará. "O Ceará costuma crescer um pouco acima da média nacional", destaca. Apesar da expectativa positiva para o setor cearense neste ano, o resultado ficará muito abaixo do alcançado em 2011, quando, conforme Roberto Sérgio, houve um crescimento de 7,5%.

Roberto Sérgio acrescenta que o resultado do setor da construção civil também depende da inflação. "Nós esperamos que a inflação seja menor que no ano passado. Acreditamos que a inflação entre 4% e 4,5%, meta go governo, é um número possível de ser atingido", acrescenta.

Outro fator que pode contribuir para o avanço do setor, conforme o presidente do Sinduscon-CE, é a manutenção do IPI reduzido. "Essa medida não tem um efeito econômico muito grande, mas tem um importante efeito psicológico", acredita.

No Ceará, Roberto Sérgio destaca que o nível do emprego no setor da construção civil permanece estável. "Existem hoje entre 59 mil e 60 mil empregos no setor do Estado, diz".

No Brasil, um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), feito em parceria com Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), mostra que o nível de emprego na construção civil cresceu 6,98% no acumulado até julho, o equivalente a 221,5 mil contratações. O resultado, no entanto, indicou uma desaceleração se comparado ao intervalo de janeiro a julho de 2011, quando a área contratou 228,2 mil trabalhadores.

"Houve de fato uma desaceleração, mas o PIB da construção não está negativo", enfatiza a coordenadora de projetos da construção da FGV, Ana Maria.

"Cbic"

 

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