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AGÊNCIA CBIC

06/01/2011

Construção de imóveis é recorde em Ribeirão

 

06/01/2011 :: Edição 038

Jornal DCI OnLine/SP|   06/01/2011
Construção de imóveis é recorde em Ribeirão

RIBEIRÃO PRETO – O ano de 2010 parece ter sido, para a cidade paulista de Ribeirão Preto, localizada a 330 quilômetros da capital, o ano em que mais se autorizou construções em toda a história da região, o que chamou a atenção do poder público e dos próprios investidores nos imóveis. O número é expressivo, e segundo dados da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública, o ano deve fechar com a construção de 2,7 milhões de metros quadrados, incluindo apartamentos, casas em loteamentos e obras institucionais. O recorde anterior, de 2,4 milhões de metros quadrados liberados, foi registrado no ano de 2008.

 Esse total corresponde a 1 milhão de metros quadrados mais do que no ano passado. Em termos de moradias, esse montante corresponde a 12,5 mil unidades com 80 metros quadrados de área construída cada. "Sem dúvida, 2010 será um ano histórico", afirma Fernando Antônio Picolo, secretário de Planejamento e Gestão Pública. "Podemos dizer que houve um boom na construção e que essa tendência, que já dura alguns anos, deve continuar em 2011", informa o secretário.

 Primeiro passo para a realização da obra, o licenciamento, ou a aprovação, compreende todas as obras de reforma, construção, ampliação e regularização, independentemente do tamanho, se comercial ou residencial. Envolve obras como ampliação comercial e de casas e sobrados. Depois de aprovada pela engenharia, o construtor tem dois anos para iniciar a obra e conseguir o habite-se, que é o documento final que consolida a obra. Esse prazo é prorrogável por dois anos. "Dentro deste período, a construção pode ter a fundação pronta e não há um prazo determinado para o seu final", explica Piccolo.

 Para o executivo da construtora Habiarte, João Theodoro Feres Sobrinho, Ribeirão Preto segue uma tendência no Brasil, cujo mercado não teve grande expressão na economia por causa do represamento de 20 anos sem investimentos, aliado à inflação. Segundo Feres, uma característica é a cidade ser um polo regional, que atrai investimentos em um raio de 100 quilômetros. "É um diferencial que se manterá no futuro, quando o crescimento se dará na zona sul", finaliza.

 Expansão sem volta

 José Batista Ferreira, diretor regional do Sinduscon, também acredita que o mercado imobiliário em Ribeirão Preto é crescente e promissor. "E não tem volta". Mas ele acha que os mesmos mecanismos que impulsionaram o setor causaram, indiretamente, grande euforia no mercado, inflação nos preços dos terrenos em Ribeirão Preto e que talvez alguns lançamentos tenham de ser postergados.

 Para ele, é possível que o mercado não cresça a índices tão expressivos quanto o registrado em 2010, mas uma recessão está fora de cogitação. "As grandes construtoras que abriram capital nos últimos anos são obrigadas a mostrar serviço e, à galope, criaram vários empreendimentos no interior de São Paulo e do Brasil. Pode ate ser que diminua, mas o crescimento irá seguir", afirma Ferreira. Segundo ele, graças aos novos empreendimentos, o preço de terrenos disparou. Em alguns bairros de Ribeirão Preto, o preço triplicou em 18 meses.

 Hoje, os melhores terrenos da zona sul da cidade custam R$ 1 mil o metro quadrado, o dobro de três ou quatro anos atrás. Na mesma região, os imóveis residenciais valem até R$ 2 mil o metro quadrado e os comerciais, mais de R$ 3 mil o metro quadrado.

 "Mas há que se considerar que, hoje, os empreendimentos têm mais qualidade: as ruas são mais largas, há mais áreas verdes e o equipamento público é melhor", diz Ferreira, ressaltando ainda que na zona sul, maior foto de residências de alto padrão da cidade, alguns apartamentos já superam a casa do R$ 1 milhão por unidade. "E essa tendência deve ser acentuada ainda mais nessa década", comenta.

 Longo prazo

 Grande parte das obras autorizadas em 2010 deve ficar pronta em dois ou três anos. Mas neste ano, porém, a previsão é de que cerca de 6,8 mil unidades imobiliárias sejam inauguradas, conforme estudo do Painel do Mercado Imobiliário, divulgado pela consultoria Mercadotecnia. Essa previsão é com base no fechamento de dados do primeiro trimestre do ano de 2010, quando já havia superado todo o ano de 2009.

 São imóveis licenciados nos últimos anos, que juntos representam um crescimento de entrega para 2010 três vezes maior em relação a 2009, quando foram entregues 1,9 mil unidades em Ribeirão Preto, conforme o Painel Imobiliário. O estudo aponta ainda que as inaugurações de 2010 deverão ser o dobro da previsão de 2011. A pesquisa mostra também que de 2007 a 2009 foram lançadas 13.947 unidades. Em valores, é um mercado que projeta vendas totais de R$ 2 bilhões ao longo dos últimos três anos. Em 2009, o mercado absorveu a oferta média de 280 unidades verticais (apartamentos) ao mês.

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