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AGÊNCIA CBIC

22/11/2010

Condomínios que são verdadeiros bairros atraem novas classes sociais

CBIC Clipping

20/11/2010 :: Edição 012

Jornal G1/Globo|   20/11/2010

Condomínios que são verdadeiros bairros atraem novas classes sociais

O crescimento do mercado imobiliário faz expandir os locais de moradias que contam com milhares de apartamentos, lojas, clube e outras conveniências. E serviços como limpeza e segurança são de responsabilidade dos moradores.

 Condomínios que mais parecem bairros. Com o mercado imobiliário aquecido, bombando, esse jeito de morar está conquistando novas classes sociais.

 Tijolo por tijolo, quase um bairro inteiro está sendo construído. Um condomínio em São Paulo vai ter 2,5 mil apartamentos. Clube, lojas, creche e prédios comerciais. Uma vida protegida por muros.

 É uma consequência da mobilidade não bem planejada durante 100 anos de evolução da cidade, onde a cidade multiplicou por 40 a sua população, explicou João Crestana, presidente do Secovi-SP.

 Seu Rubens Vieira, gerente de importação, quer mudar logo pra lá. Eu vou estar no clube trabalhando. Posso me deslocar daqui na hora que eu quiser. Estou na minha casa, estou trabalhando da minha casa, afirmou.

 Vitória Machado fez isso. Primeiro, montou uma lavanderia no centro comercial de um outro condomínio. Em pouco tempo, se cansou de cruzar a cidade todos os dias. Há dois anos, eu dei um basta. Falei: realmente, agora chega, chegou a hora. Eu vou morar pra cá, quem quiser que me acompanhe, contou.  Veio todo mundo? Todo mundo, respondeu.

 O que existe do lado de dentro dos muros pode até parecer um bairro, mas é propriedade particular. Limpeza, iluminação, segurança: tudo isso é pago e administrado pelos moradores. Os problemas da cidade de São Paulo ficam do lado de fora.

 Funciona melhor ou igual num bairro comum? Tranquilamente, é bem melhor, porque aqui qualquer probleminha que possivelmente formos ter, a gente aciona a nossa segurança. Nós temos a nossa equipe de jardinagem, de manutenção do bairro, declarou Mário Roberto Themudo, presidente da associação dos moradores.

 A urbanista Lucila Lacreta não gosta de muros. Ela acredita que uma cidade melhora quando as pessoas convivem, e não quando se isolam.
 Para o morador, estar dentro da ilha da fantasia, digamos assim, é fantástico, porque o mundo dele fica protegido. Ele mesmo comprou essa proteção, essa segurança, a beleza das áreas, que são coletivas. Agora, por outro lado, deixa-se de exigir que o poder público cumpra o seu papel, gere uma cidade amena e agradável de viver e, por incrível que pareça, segura, opinou.

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