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AGÊNCIA CBIC

18/02/2014

Certificado ajuda a cumprir meta de uso da poupança

"Cbic"
18/02/2014

Valor Econômico

Certificado ajuda a cumprir meta de uso da poupança 

Por Felipe Marques | De São Paulo

Para cumprir a exigibilidade de recursos da poupança direcionados para o crédito imobiliário – em especial a fatia que precisa ser aplicada em imóveis de menor valor -, os bancos contam com mais instrumentos do que apenas o saldo das operações de financiamento habitacional registrado no balanço. Itaú Unibanco e Bradesco recentemente usaram uma das alternativas mais comuns para ocupar os recursos de poupança que precisam ser destinados ao imobiliário: a compra de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

São operações com características semelhantes. Os bancos "empacotam" uma parte de sua carteira de crédito imobiliário para pessoas físicas – que podem ser operações que ficaram fora dos limites do SFH – em um CRI e recompram essa emissão. Pela regra do Banco Central, os certificados ajudam a cumprir a fatia da poupança que precisa ser direcionada ao crédito imobiliário para imóveis de até R$ 500 mil (ou R$ 750 mil em algumas regiões). O BC, porém, estabelece fatores de ponderação ao peso de um CRI, e também impede que certificados com lastro em aluguel sejam usados para esse fim.

No Bradesco, R$ 812,6 milhões em créditos imobiliários foram transformados em CRI e recomprados pelo banco. "Cerca de 90% de nossa exigibilidade é preenchida com crédito mesmo. Os outros instrumentos respondem por apenas 10%", afirma o diretor de crédito do Bradesco, Cláudio Borges.

Já o Itaú lançou, em outubro do ano passado, uma emissão bilionária de CRI, no valor de R$ 4,376 bilhões, sendo que uma série subordinada de R$ 3,290 bilhões tem o banco como único investidor. A fatia restante de R$ 1 bilhão foi distribuída entre clientes do segmento de alta renda do Itaú.

Executivos que acompanharam a emissão afirmam que a cota subordinada cumpre duas funções. Primeiro, faz com que o banco consiga honrar o prazo de 38 meses que prometeu aos compradores dessa emissão, uma vez que a quitação antecipada dos empréstimos imobiliários é comum e pode comprometer a duração do CRI. Segundo, a cota subordinada ajuda no cumprimento da exigibilidade em um momento em que a poupança capta como nunca.

Além do CRI, há uma série de possibilidades envolvendo a aplicação de recursos da poupança que vão além do crédito. A regra do BC, por exemplo, prevê "multiplicadores" na conta da exigibilidade para empréstimos referentes a imóveis de baixo valor. Financiamentos para projetos envolvendo a área de saneamento também servem para cumprir a regra. Nos dois casos, são áreas que pouco atraem bancos privados. O capital de giro para incorporadoras é outra ferramenta que ajuda a bater a meta.

 


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