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AGÊNCIA CBIC

29/03/2012

Certificação sustentável é incorporada pela construção civil

"Cbic"
29/03/2012:: Edição 287

 

Brasil Econômico/BR 29/03/2012
 

Certificação sustentável é incorporada pela construção civil

Fundação Vanzolini, responsável pela certificação Aqua, concedeu o primeiro selo ambiental em 2008 e hoje tem 55 empreendimentos

 A Fundação Vanzolini – instituição privada, sem fins lucrativos, criada e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) – apresentou, em 2008, o primeiro selo de certificação de construções sustentáveis intitulado Processo Alta Qualidade Ambiental (Aqua).
 Segundo a entidade, o requerimento por esse tipo de certificado vem ganhando cada vez mais a adesão de construtoras e incorporadoras no país. "Contamos hoje com 55 empreendimentos certificados em diferentes fases (programa, concepção e realização), em vários Estados.
 A expectativa para 2012 é chegarmos a marca de 100 certificações", conta o coordenador executivo do Processo Aqua, Manuel Martins.
 Ele lembra que o portfólio do Aqua inclui o primeiro condomínio sustentável do Brasil que será construído em São Carlos: o Residencial Damha Golf I da Damha Incorporadora e também no Rio de Janeiro, o primeiro shopping sustentável, o Américas Shopping.
 Essa certificação oferecida pelo instituto baseia-se em 14 critérios de desempenho divididos em quatro grupos: construção, gestão, conforto e saúde.
 "Os referenciais técnicos abrangem empreendimentos comerciais, residenciais ou de habitação popular, arenas, centros de comércio e galpões industriais", conta, observando que obras feitas dentro dos padrões informados, ao longo da vida útil, tendem a consumir menos recursos naturais, gerando menos resíduos durante a obra, além de proporcionar melhores condições de conforto e saúde aos usuários.
 De acordo com a Fundação, ao se comprometer com os requisitos exigidos pelo Aqua, o empreendedor se obriga a escolher produtos, sistemas e processos de baixo impacto. Isso se estende desde o canteiro de obras, como gestão de resíduos sólidos, de energia e água. "Todo o processo visa garantir o conforto térmico (no verão e no inverno), acústico, visual e olfativo da construção edificada pronta para assegurar o uso e a operação com qualidade ambiental", diz.
 Martins destaca que a certificação Aqua é bem diferente das certificações "verdes" existentes no mercado brasileiro da construção civil. Além de aplicação mais exigente, como o acompanhamento do processo por meio de auditorias presenciais em todas as fases, o processo não obriga o empreendedor a se comprometer com essa ou aquela tecnologia, esse ou aquele processo construtivo.
 "No entanto, hoje, um projeto sem critérios de sustentabilidade entra no mercado defasado em termos de tecnologia da construção", afirma Martins.
 Ele é enfático ao defender que as soluções ativas podem requerer um investimento adicional, porém os custos operacionais futuros da edificação serão menores.
 "Quanto mais alto for o desempenho ambiental, maior também será a economia no longo prazo", argumenta.
 Num horizonte de 30 anos, do custo total de construção e operação de um edifício, cerca de 20% correspondem à construção e 80% à operação. "Se um edifício for sustentável, os investimentos adicionais realizados na fase de construção terão um rápido retorno", garante. C.R.C.
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 Os valores das certificações variam de R$ 19 mil a R$ 100 mil, dependendo do projeto e de sua extensão.

"Cbic"

 

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