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AGÊNCIA CBIC

14/02/2011

CBIC analisa o corte de R$50 bi no Orçamento

Anunciado no último dia 9 pelo governo
federal, o corte de R$ 50 bilhões nas despesas previstas no Orçamento Geral da
União foi considerado uma iniciativa positiva pela CBIC. De acordo com a entidade,
a medida deve ser analisada, principalmente, sob o ponto de vista do controle
da inflação, uma vez que a estabilidade dos preços é uma questão essencial para
manter o equilíbrio macroeconômico do país. “Em 2010,
a inflação ultrapassou o centro da meta, que era de 4,5%,
e encerrou o ano em 5,9%. Em janeiro a alta foi de 0,83%, reforçando o temor do
mercado em relação a um possível descontrole dos preços”, destaca o presidente
da CBIC, Paulo Safady Simão.

Para conter o avanço da inflação o Comitê
de Política Monetária (Copom) já aumentou a taxa de juros (Selic) para 11,25%
em sua primeira reunião do ano. “Nunca é demais lembrar que o aumento dos juros
é um fator inibidor para as atividades produtivas e para o investimento do
país. Os efeitos maléficos dos juros altos passam, ainda, pelo maior custo de
capital de giro das empresas e encarecimento do crédito ao consumidor”, comenta
Paulo Simão, lembrando ainda que a atração de capital especulativo proporciona
maior sobrevalorização do real.

 “Nesse contexto, o corte de gastos
anunciados pelo governo só pode ser visto como uma iniciativa positiva”,
avalia Simão. Segundo ele, o governo demonstra que a tentativa de resolver a
questão do aumento dos preços na economia não se concentrará somente na
política monetária (juros).

Para o presidente da CBIC, o corte
significa também que o governo está preocupado em colocar as contas públicas no
seu caminho. “Se as medidas não forem realizadas, pode ocorrer um prejuízo ao
crescimento sustentável da economia. O gasto público há muito tempo se tornou
uma variável crônica. Também é bom lembrar que as reformas – especialmente a
tributária, administrativa e trabalhista – ainda continuam pendentes.  O
corte do orçamento é o começo de um longo caminho. É um bom sinal”, analisa. (Cristiane Araújo)

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