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AGÊNCIA CBIC

22/08/2011

Bancos devem reduzir concessão de empréstimos, mostra pesquisa

"Cbic"
22/08/2011 :: Edição 162

 

Jornal O Estado de S. Paulo/BR 20/08/2011

 

 
BANCOS DEVEM REDUZIR CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS, MOSTRA PESQUISA

Estudo do Banco Central aponta que instituições financeiras estão mais pessimistas sobre os próximos meses

 Bancos estão mais pessimistas sobre os próximos meses no mercado de crédito. A percepção das maiores instituições financeiras é que, com juro mais alto e incertezas internacionais, a oferta de empréstimos deve diminuir nas agências. Ao mesmo tempo, a economia em desaceleração deve reduzir a demanda por novos financiamentos entre os clientes.
 A pesquisa Indicadores de Condições de Crédito, divulgada ontem e que passará a ser atualizada trimestralmente pelo Banco Central, mostra que o setor que sofre mais descrédito é justamente o que mais ajudou a manter a demanda no Brasil em 2008: o crédito para consumo das famílias.
 Os resultados da pesquisa e a recente evolução do crédito foram bem recebidos no Banco Central, já que sinalizam a desaceleração de um dos motores da demanda interna. Após apresentar indicadores que também revelam aumento dos juros, o diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, avaliou que "o mercado de crédito respondeu da maneira que esperávamos às medidas anunciadas, tanto as macroprudenciais como o aumento da taxa de juro".
 O pessimismo do sistema financeiro foi observado na pesquisa do BC que ouviu um seleto grupo de 46 instituições financeiras com perguntas qualitativas sobre a expectativa dos próprios bancos para o próximo trimestre em três temas relativos ao crédito: oferta demanda e aprovação dos empréstimos.
 Com as respostas, a pesquisa apresenta um indicador numérico que oscila de -2 a+2. Quanto mais próximo de -2, o dado indica maior retração do setor. O contrário, mais próximo de +2, sinaliza expansão. O zero sinaliza quadro neutro.
 Com base nesse sistema de pontos, o setor do crédito em que há mais pessimismo é nos empréstimos voltados ao consumo, como os financiamentos para compra parcelada em loja. Entre os bancos consultados que representam quase 90% do mercado, a expectativa de oferta de novos empréstimos nos próximos três meses caiu de -0,27 ponto em março para -0,40 ponto. Para a demanda dos clientes, a expectativa também piorou, de -0,20 ponto para -0,33 ponto. Ou seja, haverá menor oferta de empréstimos, menos procura por dinheiro e, assim, menos operações aprovadas.
 Nas operações para as grandes empresas, os números também pioraram, mas o setor ainda tem indicadores no azul, o que indica que prevalece a previsão de que haverá alguma expansão. Para a oferta de financiamentos, a expectativa caiu de +0,20 ponto para +0,05 ponto – quase neutra. Para a demanda, o indicador mostra piora de +0,55 ponto para +0,40 ponto.
 Por outro lado, mesmo com o aumento do juro, crise e a esperada desaceleração da economia brasileira, bancos não esperam piora do crédito imobiliário. O levantamento mostra que a expectativa dos bancos pela demanda das famílias pelos financiamentos para a compra da casa própria cresceu de 0,75 ponto em março para 0,88 ponto em junho. 
"Cbic"

 

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