Logo da CBIC

AGÊNCIA CBIC

11/05/2015

Atraso de repasses prejudica o MCMV

11 de maio de 2015

São Paulo. Várias obras espalhadas pelo País também estão sentindo os reflexos da falta de dinheiro do governo federal. No programa habitacional Minha Casa Minha Vida, há milhares de unidades paradas por causa de atraso no pagamento às construtoras, apesar de o Ministério de Cidades negar problemas.

Segundo dados da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), a dívida do governo com as empresas somava algo em torno de R$ 1,2 bilhão até semana passada (uma parte desse valor foi paga). "As empresas não estão conseguindo absorver esses atrasos", disse o presidente da associação, Luciano Amadio.

Por conta do atraso nos pagamentos, 3.500 trabalhadores da construção civil, no Ceará, já foram demitidos até março deste ano. O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, já chegou a afirmar que o problema teve início no ano passado, agravando-se entre setembro e outubro, com atrasos chegando a 90 dias. "Tem empresas de pequeno e médio porte responsáveis pelas obras. Portanto, quando há atrasos como estes, elas não têm capital de giro para continuar", apontou o empresário. Devido os atrasos, as obras do Minha Casa, Minha Vida no Estado já estão seguindo em ritmo lento.

Em Suzano, região metropolitana de São Paulo, quatro residenciais foram paralisados por falta de pagamento. Em Americana, no interior paulista, há quase 900 unidades aguardando regularização. As construtoras não quiseram se pronunciar.

No Rio Grande do Norte, seis empresas responsáveis pela construção de 4,2 mil unidades do MCMV também paralisaram as obras e deram aviso prévio a parte dos 5 mil funcionários. "Esta semana o governo pagou R$ 6 milhões e a dívida caiu para R$ 24 milhões. Mas novas faturas foram emitidas e a dívida voltou a ficar como antes", disse o vice-presidente de obras públicas do Sinduscon-RN, Marcus Aguiar.

Mais obras

Além do Minha Casa Minha Vida, obras de rodovias e de aeroportos também estão com problemas. "Trechos da BR-235, na Bahia, estão paradas por falta de pagamento", diz Irailson Warneaux, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção da Bahia (Sintepav-BA). No Aeroporto de Confins, o consórcio Cowan-Conserva teve de reduzir o volume de obras previsto no contrato por causa de "dificuldades da Infraero de cumprir financeiramente o contrato". / Diário do Nordeste

COMPARTILHE!

Março/2024

Parceiros e Afiliações

Associados

 
ADEMI-AM
Sinduscon-MS
Sinduscon-RR
Sinduscon-BC
Sinduscon-BNU
ASEOPP
Sinduscon-Brusque
ASBRACO
Associação Nacional de Correspondentes Caixa Aqui
Sinduscon – Foz do Rio Itajaí
Sinduscom-SL
Sinduscon Sul – MT
 

Clique Aqui e conheça nossos parceiros

Afiliações

 
CICA
CNI
FIIC
 

Parceiros

 
Multiplike
Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea