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AGÊNCIA CBIC

11/06/2010

82º Enic – Sistema de Etiquetagens em edifícios pode ser a solução para obter eficiência energética

A aplicação do Sistema de Etiquetagens do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), já utilizado em aparelhos eletrônicos para o ramo de edificações, pode ser a solução para garantir eficiência energética. As construções prediais seriam definidas entre "A" (mais econômicas) e "E" (menos econômicas). A questão da eficiência energética foi pauta da palestra do especialista no assunto Roberto Lamberts, durante reunião da Comissão de Meio Ambiente no 82º Enic, na tarde de quinta-feira. De acordo com ele, a eficiência energética é responsável por uma redução nos custos operacionais e dos impactos ambientais, além de aumento na preservação de recursos naturais. "Os edifícios podem ser etiquetados em duas etapas: na etapa inicial da concepção dos projetos e no período de entrega dos empreendimentos, dando condições para o consumidor avaliar a eficiência energética do empreendimento que almeja adquirir", disse Lamberts.

Cinco edifícios utilizaram o processo de etiquetagem no Brasil em 2009 e há quarenta edifícios em avaliação. Há uma discussão para tornar a etiquetagem uma questão obrigatória a partir do momento que se mostre a eficiência do projeto. A proposta, segundo ele, é que até 2014 a etiquetagem de novos edifícios deveria ser obrigatória e os prédios públicos deveriam possuir classificação A ou B e, até 2018 todos os prédios do país deveriam ter a etiquetagem. Além disso, a partir de 2022 deveria ser permitido apenas a construção de prédios de consumo zero de energia, através de fontes renováveis.

Os principais desafios apontados pelos participantes da Comissão para obter um melhor desempenho são: o reduzido número de edifícios etiquetados, a existência de um mercado com carência por projetos mais eficientes e a necessidade da indústria da construção se atualizar e se capacitar. "Para uma real transformação da eficiência energética é necessária a realização de investimentos em pesquisas e desenvolvimento, além da capacitação dos consultores da cadeia da construção", finalizou Roberto Lamberts.

Autor: Mírian Nascimento

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