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AGÊNCIA CBIC

12/06/2012

Venda de imóveis novos tem queda de 13,4% em abril

"Cbic"
12/06/2012 :: Edição 336

 

O Estado de S. Paulo/BR 12/06/2012
 

Venda de imóveis novos tem queda de 13,4% em abril

Retração é de 9,7% ante março; no quadrimestre, Secovi aponta alta de 12,5% comparado com mesmo período de 2011

 A venda de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo caiu 13,4% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2011, e teve retração de 9,7% em relação a março, aponta pesquisa do Secovi-SP.
 O recrudescimento da crise europeia e a perspectiva de que a economia brasileira cresça pouco enfraqueceram o mercado no mês passado, apesar do esforço do governo para cortar juros.
 "Normalmente, abril tende a ser mais fraco do que março",observa o gerente do Departamento de Economia do Secovi-SP, Roberto Akazawa. Apesar da contração no mês, as vendas de imóveis residenciais na capital paulista cresceram 12,5% neste ano até abril, ante o mesmo período de 2011. Entre janeiro e abril, foram vendidas 7.407 unidades.
 O resultado do primeiro quadrimestre indica que a tendência é fechar o ano com mais 10% nas vendas, diz Akazawa. Em 2011, por exemplo, foram comercializados 28 mil imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo, 20% menos do que no ano anterior. "Neste ano, não vamos atingir as mesmas quantidades vendidas de 2010 (35 mil unidades), mas a perspectiva é chegar a 31mil imóveis", diz o gerente.
 "O mercado imobiliário da cidade de São Paulo deve manter a tendência de crescimento no mês de maio, refletindo, principalmente, o movimento do feirão da Caixa", prevê o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci. Akazawa lembra que,desde ontem, o prazo máximo mais dilatado oferecido pela Caixa para a compra de imóveis é de 35 anos, com juro menor, de 8,85% ao ano. Ele achaque essas condições de financiamento devem ter reflexos no volumes de negócios fechados neste mês.
 Mais da meta de (52,4%) do número de unidades vendidas na cidade de São Paulo em abril foi de apartamento de dois dormitórios. A vice-liderança do ranking ficou com os apartamentos de três dormitórios (33,2%), seguidos pelos imóveis de quatro (9,3%) e um dormitório (5,1%).
 Segundo Akazawa, o mercado imobiliário na capital paulista passa hoje por um processo de ajuste. Essa mudança ganha contornos mais nítidos quando se observa o recuo nos lançamentos. Em abril, foram lançadas 1.622 unidades residenciais na cidade. Esse número é quase 24% menor que o do mesmo mês de 2011. No primeiro quadrimestre do ano, o total de lançamentos foi de 5.257, com recuo de 27,6% ante mesmo período de 2011.
 A redução do número de lançamentos significa que em boa parte as vendas estão desovando estoques antigos. Tanto é que, recentemente, várias construtoras e imobiliárias lançaram campanhas publicitárias relâmpago, de um fim de semana apenas, na quais eram oferecidos descontos generosos.
 Essa moderação também pode ser observada no indicador de velocidade de vendas. Em abril deste ano, 10,2% dos imóveis novos ofertados na cidade de São Paulo foram vendidos, resultado ligeiramente menor do que o de março (11%).
 Já em relação a abril de anos anteriores, a diferença é bem maior. Em abril de 2011, o indicador estava em 16%, e em abril de 2010, atingiu 25,3%.
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 Tendência
 CELSO PETRUCCI
 DO SECOVI
 "O mercado imobiliário de São Paulo deve manter a tendência de crescimento no mês de maio."
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"Cbic"

 

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