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AGÊNCIA CBIC

11/04/2011

Teste para estruturas de grande porte

11/04/2011 :: Edição 075

Jornal Estado de Minas/BR – 11/04/2011
teste para estruturas de grande porte

Alice Maciel

Na onda
da sustentabilidade, o uso do bambu na construção civil se dará, principalmente,
por ser caracterizado como material renovável
devido ao seu reduzido tempo para atingir idades ideais para o corte e a
necessidade de pequenas áreas plantadas para obtenção de material suficiente.

O professor Luís Eustáquio Moreira
coordena na UFMG o projeto Estruturas acessíveis de bambu: concepção, análise e
implementação, pioneiro no país como estudo específico sobre o uso do bambu a
receber financiamento do CNPq. O projeto, iniciado em 2008, recebeu recursos de
R$ 180 mil e tem como colaboradores a PUC Rio e o Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

Até o fim deste ano os resultados
dessa pesquisa devem ser apresentados à sociedade. Além de estudar maneiras
simples e baratas para a aplicação do bambu, um dos objetivos é aumentar a
resistência de estruturas como mastros para tendas e passarelas. A capacidade
dessas estruturas de suportar condições reais de peso, vento, deslocamento
lateral e outros parâmetros da engenharia está sendo testada. A intenção é
criar sistemas que integrem o bambu a cabos de aço e cabos sintéticos, nunca
usados para estruturas de grande porte.

PATENTES Duas patentes foram
registradas no ano passado, em âmbito nacional, com intermediação da
Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG. Um dos
produtos é a conexão nervurada para tubos de bambu. Uma nervura à base de
tecido prepara o tubo de bambu para receber anéis metálicos ou amarrações, o
que permite fazer conexões na parte externa sem necessidade de furos. "É
como se você pusesse dois nós dentro dele e, por dentro, pudesse amarrar alguma
coisa", explica Luís Eustáquio.

O segundo produto é a barra de bambu
de esterilla colada, que pretende oferecer alternativa mais simples, rústica e
barata às barras de bambu laminado colado. Com ele podem ser construídas vigas.
Segundo o professor da UFMG, no caso dessa barra, sua produção exige que o tubo
seja aberto para a retirada do interior do material, de qualidade inferior. O
bambu aberto forma esteiras, que são empilhadas e coladas. "É como uma
tábua e, se eu for empilhando, formo a viga. É possível fazer a cobertura de
uma casa com tudo isso", diz, empolgado.


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