O presidente da CBIC, José Carlos Martins, concedeu entrevista ao jornal Estado de São Paulo e afirmou que empresários do setor de construção civil, representantes do governo e de bancos públicos estão estudando uma nova tabela de preços para os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida.
Segundo Martins, novos segmentos podem ser criados de acordo com número de habitantes ou até com a introdução de novos conceitos. "Hoje, cidades com 51 mil habitantes têm o mesmo valor máximo (de imóveis) que cidades com 250 mil habitantes, mas elas são totalmente diferentes. É preciso discutir essa estrutura", afirmou o executivo. Na quinta-feira passada, o Ministério das Cidades informou que o reajuste de preços ficará em cerca de 10% em todas as faixas de renda dos compradores e para todas as regiões. Entretanto, já como o último reajuste no teto de preços ocorreu em 2012, representantes do setor argumentam que essa porcentagem pode ser insuficiente.