Setor da construção leva capacitação sobre Ética & Compliance para Manaus

O fortalecimento dos mecanismos de controle interno e a modernização dos marcos regulatórios de gestão para entidades e empresas da construção civil são temas centrais do seminário “Ética & Compliance para uma Gestão Eficaz”, que será realizado nesta quarta-feira (11/04), a partir das 16h, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), em Manaus/AM.

Promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Sesi Nacional, o seminário vai disseminar as ferramentas disponíveis para fortalecer mecanismos internos de controle, assim como indicar normas de conduta que tornem mais difícil a prática de desvios. “Vamos levar ao nosso público alguns cuidados necessários no ambiente de negócios e disseminar pontos que achamos importantes para que se fechem janelas de oportunidade de corrupção”, afirma José Carlos Martins, presidente da CBIC. “Esse debate e conscientização são cada vez mais importantes no Brasil”, acrescenta.

Realizado pelo Sinduscon-AM, o encontro mobilizará empresários, dirigentes da construção civil e integrantes do Judiciário local. A jurista, ministra aposentada do STJ, Eliana Calmon, confirmou presença em painel que discutirá a Ética & Compliance na Construção. Também participam do seminário o cientista político Leonardo Barreto; o conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Amazonas, Érico Xavier Desterro e Silva, e o gerente de compliance da Alubar, André Cruz.

A CBIC apresentará o Guia de Ética & Compliance da Construção Civil, formado por documentos que trazem as mais atuais premissas e ações de compliance, alinhadas a padrões internacionais, que servem de referência e sugestão para entidades do setor e suas empresas associadas na formulação e implantação de políticas de integridade.

Projeto desenvolvido em correalização com o Sesi Nacional oferece material inédito que inclui um guia referencial de ética; um guia de compliance e representação política – incluindo a Lei Anticorrupção comentada; um código de conduta concorrencial para a construção civil, e um manual de avaliação de risco de corrupção nas empresas. Outro documento aponta 12 ações consagradas no relacionamento com o poder público que podem estimular a prática de desvios e cuja correção tem sido defendida pelo setor.