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AGÊNCIA CBIC

04/08/2017

Setor da Construção define prioridades para o mercado imobiliário nacional

Atuação da CII/CBIC terá como foco soluções que possam melhorar o ambiente de negócios das empresas

Um dos maiores desafios para o mercado imobiliário nacional será a convivência da instabilidade política que o país atravessa e o necessário avanço dos indicadores econômicos. Pensando nisso, a Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CII/CBIC) definiu como prioridade para a sua nova gestão, iniciada no último mês de julho, um trabalho focado na busca de soluções que possam melhorar o ambiente de negócios do mercado imobiliário brasileiro. Em entrevista ao CBIC Mais, o presidente da CII/CBIC, economista Celso Petrucci, aborda essa e outras questões, como a necessidade de uma maior segurança jurídica para os incorporadores e compradores de imóveis; ampliação de novas cidades ao Projeto de Indicador Imobiliário Nacional da CBIC, lançado no último mês de maio, em São Paulo, e expectativa do setor no campo do financiamento imobiliário.

Confira a entrevista:

CBIC Mais: Quais são as prioridades da gestão da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da CBIC para esse novo ciclo de atividades? 

Celso Petrucci: Nós da CII definimos como prioridades neste primeiro ano de gestão, as soluções que possam melhorar o ambiente de negócios do mercado imobiliário.

CM: Quais temas terão maior ênfase na agenda da CII?

CP: Padronização de procedimentos cartorários, licenciamento (inicial e final) dos empreendimentos imobiliários e maior disponibilidade de recursos de financiar para empresas e compradores.

CM: Considerando o cenário nacional, qual o maior desafio para o mercado imobiliário neste momento e como a CII pode colaborar com o setor?

CP: Acreditamos que o maior desafio para o mercado imobiliário será a convivência da instabilidade política que o país atravessa e o necessário avanço dos indicadores econômicos. A CII tem um importante papel na interlocução com o Governo contribuindo, na medida do possível, para melhoria do ambiente político e econômico e esclarecendo normas que afetem direta ou indiretamente o setor.

CM: Tema de grande relevância para a indústria imobiliária, a segurança jurídica e ponto relevante na agenda da CII. Qual a expectativa em torno desse tema?

CP: Recentemente foi reformada a Lei da Alienação Fiduciária e acreditamos que haverá uma melhoria significativa em relação aos riscos que ameaçavam o instituto da alienação fiduciária, porém, nada avançamos na questão dos distratos. Será fundamental, em breve, conseguirmos um marco regulatório que traga maior segurança para os incorporadores e compradores de imóveis, sobretudo na planta, para que o compromisso de venda e compra consolide suas características de irrevogabilidade e de irretratabilidade.

CM: Quais os desdobramentos previstos para o Projeto de Indicador Imobiliário Nacional da CBIC?

CP:  Pretendemos agregar mais cidades/regiões do país que ainda não têm pesquisa do mercado imobiliário, além de aprimorar as pesquisas nas praças existentes e ampliar a coleta de dados com outras variáveis de interesse da sociedade.

CM: No momento em que o acesso ao crédito mostra-se mais difícil, qual a expectativa no campo do financiamento do setor imobiliário e como a CII contribuirá na busca de novas soluções nesse campo?

CP: A expectativa é de crescimento dos financiamentos lastreados na Caderneta de Poupança e manutenção daquelas operações do FGTS. Com a melhoria da economia, redução das taxas de juros e inflação baixa, os agentes financeiros voltarão a financiar mais e melhor. Um dos nossos compromissos é de trazer os bancos privados e a Abecip para nossas reuniões bimestrais, além da continuidade das reuniões que fazemos com a Caixa e com o Banco do Brasil habitualmente. Também estaremos atentos à regulamentação da LIG – Letra Imobiliária Garantida que poderá, em médio prazo, ser mais uma alternativa de funding para os financiamentos imobiliários.

CM: Qual a importância do trabalho da CII/CBIC para o desenvolvimento das empresas do setor da construção e, consequentemente, do País?

CP: A Comissão da Indústria Imobiliária é o canal mais rápido e eficaz da CBIC para alcançar nossas entidades e consequentemente as empresas associadas aos nosso Sinduscons, Ademis e Secovi. Compartilhando informações relevantes, as melhores práticas, as alterações e inovações no mercado, estamos certos de que colaboraremos no desenvolvimento das empresas e do país.

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