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AGÊNCIA CBIC

18/04/2011

Restos da extração de pedra preciosa viram tijolo ecológico no Piauí

 

18/04/2011 :: Edição 080

Portal G1/BR – 16/04/2011
restos da extração de pedra preciosa viram tijolo ecológico no piauí

Casas do norte do Piauí deverão ser construídas com material.

Preço dos tijolos de resto da exploração da opala chega à metade de outros.

Na falta de um destino mais lucrativo para as sobras da exploração das minas
de opala em Pedro II, cidade ao norte do Piauí, o grupo de garimpeiros da
região – segunda do mundo onde a pedra de alta qualidade, chamada extra, é
encontrada – decidiu transformar o rejeito em material para a construção civil.

O tijolo ecológico, além de dar fim às toneladas de rejeitos de opala
acumuladas ao longo dos anos em Pedro II – o que é chamado de passivo da mina
-, permite a redução de custos das moradias,
já que chega a custar menos da metade do preço de um produto de equivalente
qualidade. Enquanto um tijolo comum é vendido por R$ 280 (o milheiro), segundo
o levantamento mais recente que fizemos, o ecológico sai por R$ 127, disse
Marcelo Moraes, consultor do projeto Gemas e Joias do Serviço de Brasileiro de
Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Para que o projeto seja posto em prática, os garimpeiros deverão passar por
cursos de capacitação a fim de que fiquem preparados para desenvolver o
produto. No início, segundo Moraes, o tijolo não deverá ser vendido para fora
da região. O convênio para a produção dos tijolos deverá ser assinado ainda
neste semestre. Participa do projeto ainda o Centro de Tecnologia Mineral do
Ministério de Ciência e Tecnologia.

José Cícero, presidente da cooperativa de garampeiros de Pedro II (Foto:
Anay Cury/G1)

Essa história do tijolo ecológico vai ajudar bastante a comunidade, os
trabalhadores, e vai dar um fim adequado [aos rejeitos da opala], preservando o
meio ambiente, disse José Cícero da Silva Oliveira. Hoje, aproximadamente 180
garimpeiros são associados à cooperativa de Pedro II e exploram legalmente
perto de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.

A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa
trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança,
afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é
dividido entre os 150 associados.

Pedro II em números Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre
garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo
com dados do Sebrae do Piauí. A população do município, segundo o Censo de 2010
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.

A opala extra pode custar até três vezes mais que o ouro e é o que move a
economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com
a pedra para os mercados interno e externo.


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