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AGÊNCIA CBIC

19/03/2015

Protesto pede Minha Casa Minha Vida 3

"Cbic"
19/03/2015

DCI – 19 de março

Protesto pede Minha Casa Minha Vida 3

Da redação

São Paulo – Sob o slogan de "Não queremos intervenção militar, queremos intervenção popular", o MTST organizou ontem protestos em 13 estados do País. O protesto faz parte do Dia Nacional de Lutas. O MTST e movimentos da Frente de Resistência Urbana querem o lançamento imediato do Programa Minha Casa Minha Vida 3 e o recuo no ajuste fiscal.

Segundo o coordenador estadual do MTST no Rio de Janeiro, Vitor Guimarães, o objetivo é tão-somente defender a imediata implementação do Programa Minha Casa Minha Vida 3, de melhores condições de moradia para as populações das periferias do País e contra o ajuste fiscal que vem sendo implementado pelo governo.

No início da manhã, um grupo de cerca de 100 pessoas fechou o acesso à Ponte Rio-Niterói, ateando fogo a pneus na Avenida do Contorno, em Niterói, na região metropolitana , no fim da BR-101.

"O movimento, que é feito em 13 estados, tem como objetivo pressionar o governo a implementar imediatamente o Programa Minha Casa Minha Vida 3. Nós o estamos chamando de 'A periferia ocupa a cidade, reforma urbana de verdade'. A ideia é pressionar pela liberação imediata dos recursos do Minha Casa Minha Vida 3, que é a terceira etapa do programa e que ainda não saiu do papel", disse Guimarães.

Segundo o ativista, o movimento é uma forma de pressionar o governo a acelerar os trâmites para a implementação da terceira fase do Minha Casa Minha Vida e protestar contra as reformas, em particular contra o ajuste fiscal.

"Mas é bom que fique claro que o movimento não é contra o governo ou a favor do impeachment da presidente, ou ainda a favor da volta dos militares ao poder. Somos contra a intervenção militar, mas a favor da intervenção popular. A gente acha que qualquer impeachment ou ditatura ou golpe militar só vai sufocar ainda mais os trabalhadores e quem defende isso é também contra os nossos interesses", disse.

Com relação à posição do MSTS contrária ao ajuste fiscal, Guimarães acredita que ele só atende aos interesses dos banqueiros. As mobilizações marcam posição contra a defesa de intervenção militar, o preconceito elitista e a intolerância. Defendemos ainda uma política de reformas populares", ressaltou o dirigente.

Guimarães lembrou ainda que em outubro do ano passado os integrantes do MTST promoveram uma ocupação chamada de Zumbi dos Palmares. "Estamos esperando até hoje que a prefeitura apresente um estudo técnico do programa para que consigamos avançar na construção das moradias que foram acordadas no fim do ano passado."

"De algum modo, o ato desta quarta-feira se tornou uma resposta aos protestos de domingo porque, embora existam vários motivos para a população estar indignada com o governo, nenhuma reivindicação social de fato foi feita naquele dia", diz Guilherme Boulos, um dos coordenadores nacionais do movimento.


"Cbic"

 

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