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AGÊNCIA CBIC

12/08/2016

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO, MICHEL TEMER PROPÕE A CRIAÇÃO DE FÓRUM PERMANENTE PARA DIALOGAR COM A CONSTRUÇÃO CIVIL

O presidente em exercício, Michel Temer, decidiu criar um fórum permanente de diálogo entre o governo federal e representantes da construção civil para estabelecer um acompanhamento sistemático da execução de projetos e remoção de gargalos do setor. Segundo ele, o grupo a ser criado reunir-se-á a cada 45 dias no Palácio do Planalto, para encontros que deverão contar com sua presença. O anúncio foi feito durante o “Encontro com a Construção Civil – Unindo forças para construir o futuro do Brasil”, que reuniu em Brasília mais de 850 representantes de todos os segmentos do ciclo produtivo do setor, vindos de todos os 27 Estados brasileiros; além de autoridades, parlamentares e representantes de governos estaduais. “Sem construção não há progresso”, afirmou Temer, acompanhado pelos ministros das Cidades, Bruno Araújo; do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo de Oliveira; e o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi. “Na área da construção civil é onde mais se verifica a possibilidade da difusão do emprego. E nós sabemos, e devemos enfatizar, que emprego é o primeiro dos direitos sociais. Não há coisa mais indigna para o cidadão brasileiro do que estar desempregado”, frisou o presidente em exercício.

O encontro levou ao Palácio do Planalto integrantes de todos os segmentos da construção civil – construtoras, mercado imobiliário, fabricantes de material de construção, lojistas, projetistas, arquitetos, engenheiros, trabalhadores e prestadores de serviço – para demonstrar ao governo a coesão e importância do setor para o desenvolvimento nacional e dar apoio às ações necessárias à retomada do crescimento e ao restabelecimento de um ambiente de normalidade no país. O grupo contou com dirigentes e associados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e também das demais entidades da indústria da construção, entre elas a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de construção (Anamaco); o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). O deputado estadual Antônio Ramalho representou e liderou uma comitiva com pouco mais de uma centena de trabalhadores da construção. “Foi um encontro representativo e muito importante para demonstrar a coesão do nosso setor, cujas lideranças têm trabalhado em nome dos interesses em comum”, diz José Carlos Martins, presidente da CBIC.

A construção civil abriu diálogo com o governo federal e tem apresentado propostas para contribuir com a recuperação da economia. Empresários e dirigentes do setor defendem a aprovação de reformas estruturais como a da Previdência; a adoção de mecanismos de controle dos gastos públicos, como a proposta de teto apresentada pelo governo; e medidas que melhorem o ambiente de negócios, com vistas a reanimar o setor e, com isso, recuperar o emprego na construção civil. “Viemos dizer que apoiamos o seu governo e as medidas propostas para o Brasil recuperar a credibilidade e restabelecer um ambiente de normalidade. A construção civil apoiará tudo o que favoreça a construção de um país melhor”, afirmou José Carlos Martins.

APOIO COM PARCERIA – Porta-voz das entidades presentes, o presidente da CBIC destacou os pontos mais importantes na agenda da construção civil: a expectativa pela recuperação do investimento; a necessidade do restabelecimento da segurança jurídica e previsibilidade nos contratos; a oportunidade de fortalecimento da parceria e maior participação da iniciativa privada nos grandes projetos do país; a necessidade da remoção de gargalos no acesso ao crédito; a qualificação dos projetos como garantia de melhores resultados e execução de obras; e um esforço efetivo para reduzir a informalidade do trabalhador da construção civil. “Não existe programa social mais efetivo que o emprego decente, com carteira assinada e direitos garantidos. Nenhum setor qualifica mais seus trabalhadores que a construção civil”, afirmou Martins.

Em seu discurso, Michel Temer demonstrou preocupação com o desemprego e disposição para avançar no diálogo com o setor. “Quantas e quantas vezes cruzei com companheiros que se dizem desempregados, e verificava a grande tristeza que se estampava na face de alguém que me dizia: olha, eu estou desempregada, meu marido está desempregado, isto nas mais variadas classes sociais”, disse o presidente em exercício. “E eu, que sou cultor da Constituição Federal, digo: isto vulnera um dos princípios da Constituição Brasileira, que é o princípio estrutural do Estado brasileiro, que é o princípio da dignidade da pessoa humana. Não há nada mais indigno, portanto, do que a figura do desempregado”. Michel Temer destacou o trabalho do Ministério das Cidades, do Planejamento e da Caixa Econômica Federal, afirmando que o governo fará o esforço possível para fortalecer programas como o Minha Casa Minha Vida e concluir obras paralisadas.

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