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11/04/2011

Prédios mais eficientes

 

11/04/2011 :: Edição 075

Jornal Estado de Minas/BR – 10/04/2011
prédios mais eficientes

Joana Gontijo – Portal Lugar Certo

Diante do crescimento da demanda atual por fontes energéticas dentro de
padrões cada vez mais profundos de desenvolvimento, torna-se consenso a
necessidade de mudar radicalmente a forma como se consome e produz energia. O
uso dos selos, certificações e programas que regulam e sugerem parâmetros e
metas para este uso nas edificações, tornando-as eficientes, tem apresentado
resultados expressivos no Brasil e no mundo. A construção civil consome
aproximadamente 75% dos recursos naturais disponíveis no planeta e é responsável
por grande parte dos resíduos, gasto de energia e emissões atmosféricas de
gases poluentes. Em funcionamento, as edificações respondem por 42% da energia
elétrica e 20% da água utilizada pela sociedade como um todo.

"O setor necessita adotar práticas sustentáveis e mudar os modelos de
planejamento e desenvolvimento das construções, pois a redução do desperdício
de energia nos edifícios pode dar uma grande contribuição para a diminuição das
emissões do principal gás responsável pelo efeito estufa. A opção de
racionalizar, reduzir e conservar energia elétrica é uma estratégia eficiente e
inteligente, para donos e usuários", pontua a engenheira Patrícia
Vasconcellos, sócia da Creato Consultoria e Projetos.

Como explica, a eficiência energética é o uso racional da energia elétrica
para o consumo de uma edificação. Pode-se dizer que um edifício é mais
eficiente energeticamente que outro quando ele proporciona as mesmas condições
de uso e conforto com menor consumo de energia. Estudos e avaliações voltadas para
a eficiência energética nas edificações podem ser tratados em todas as fases de
um empreendimento, do planejamento à construção, também como em edificações
existentes. "O ideal é que o projeto seja concebido para ser eficiente em
energia. Dessa forma, o custo de implantação é menor e a eficiência do sistema
é melhor. No caso de edificações antigas, que estão fazendo
"retrofits", ou seja, se modernizando, é feita uma análise do consumo
de energia atual para depois ser apresentada uma proposta de intervenção",
explica Patrícia.

Para o engenheiro diretor da Green Gold Engenharia e Projetos, Júlio César
Fonseca, a eficiência energética é algo muito importante nos dias atuais.
Primeiro porque passa pela questão ambiental do ponto de vista da matriz
energética do país. Na Europa, a geração de energia foi baseada em usinas
nucleares e por usinas termelétricas à base da queima de carvão. São fontes não
renováveis e com risco de acidentes ambientais, como o ocorrido no Japão,
lembra Júlio César. "Já no Brasil, nossa matriz é a hidrelétrica, que tem
um alto impacto ambiental para sua implantação devido à necessidade de
alagamento para criação da represa. Temos como exemplo atual a Usina de Belo
Monte. O pensamento é que se tivermos edificações eficientes do ponto de vista
energético, teremos uma demanda menor de energia e como consequência um menor
impacto na questão ambiental para o suprimento de energia."

Em um empreendimento sustentável, o consumo de energia pode ser 30% menor
que nos demais, afirma o gerente operacional do Green Building Council Brasil,
Felipe Faria. De acordo com ele, até o momento, 24 empreendimentos receberam a
certificação LEED no Brasil. Em 2009, o país era o 6º colocado no ranking
mundial de construção sustentável. No ano passado, subiu para 5º, atrás apenas
dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, pontua. Um reflexo
dessa preocupação é o concurso OTEC de Eficiência Energética, que na primeira
edição tem como um dos três finalistas uma equipe mineira formada por engenheiros,
arquitetos e administradores ligados à Creato. Juntos, eles criaram um projeto
de revitalização do Edifício Paulo de Tarso Montenegro, que abriga há 11 anos a
sede do Ibope em São Paulo.


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