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AGÊNCIA CBIC

04/04/2012

Preço do imóvel pronto desacelera

"Cbic"
04/04/2012 :: Edição 291

 

O Estado de S. Paulo/BR 04/04/2012
 

Preço do imóvel pronto desacelera

Cotação média do m² em sete cidades tem alta de 1,4% em março, aponta Fipe Zap

 O preço médio de venda do metro quadrado dos apartamentos prontos em seis municípios do País e no Distrito Federal subiu 1,4% em março em relação a fevereiro, segundo o Índice Fipe Zap. O resultado sinaliza uma desaceleração na variação mensal dos preços. Em fevereiro, o índice tinha subido 1,5% na comparação com janeiro. A última vez que a variação de preços em março ficou aquém da de fevereiro foi três anos atrás, em 2009.
 Em 12 meses até março, os resultados confirmam a tendência de desaceleração. Avariação acumulada no período foi de 24,8%, ante 25,5% em fevereiro. Das sete regiões pesquisadas, houve redução no ritmo de alta dos preços em cinco delas de fevereiro para março. Esse movimento é nítido nos dois principais mercados imobiliários do País. Em São Paulo, por exemplo, os preços subiram 1,3% em março, depois de terem aumentado 2,5% em fevereiro. No Rio, a alta foi de 1,4% no mês passado. Em fevereiro, as cotações tinham subido 2,6%. Somente houve aceleração dos preços nas praças de Belo Horizonte, de 2% em fevereiro para 2,6% em março, e no Distrito Federal, de 1,5% em fevereiro para 1,7% no mês passado, diz a pesquisa.
 "A desaceleração dos preços de venda dos imóveis prontos é uma tendência, mas não é preocupante", afirma o coordenador da pesquisa, o economista Eduardo Zylberstajn. Ele destaca que o movimento não preocupa porque não se trata de uma reversão, mas de um ajuste.
 Com o aumento da oferta do crédito imobiliário com prazos mais dilatados e taxa de juros menores, a procura por imóveis aumentou e os preços subiram. O que se vê agora é uma desaceleração no ritmo de vendas e a perda de fôlego dos preços.
 Ele não acredita que ocorra quedanas cotações e a perspectiva é de que elas se estabilizarem em níveis elevados. "O que houve nos últimos meses é que, para determinado nível de preços, menos gente pode comprar imóveis." Esse comportamento freia a escalada de preços, mas não provoca queda.
 Preços. "Não deveremos ter variações mensais de preços na faixa de 2% a 3%, como ocorria no passado", prevê Zylberstajn.
 No mês passado, o preço médio do metro quadrado dos apartamento prontos anunciados nas sete regiões pesquisadas foi de R$ 6.446. Os imóveis localizados no Distrito Federal lideraram o ranking das cotações, com R$ 8.100. Em seguida está o Rio de Janeiro, com cotação média de R$ 7.796; São Paulo com R$ 6.295 e Recife com R$ 5.122. As três últimas posições no ranking de preços do metro quadrado são ocupadas por Belo Horizonte (R$ 4.735), Fortaleza (R$ 4.410) e Salvador (R$ 3.688).
 Os maiores preços na cidade do Rio de Janeiro foram registrados no Leblon, onde o metro quadrados dos imóveis residenciais vale R$ 17.448, e em Ipanema, com uma cotação de R$ 16.405. Na cidade de São Paulo, os preços mais altos foram captados nos bairros do Ibirapuera e da Vila Nova Conceição, onde o metro quadrado custa R$ 9.913, e no Jardim Paulistano, onde a cotação está em R$ 8.749.
 Automóveis. Ao contrário do mercado de automóveis, cujas vendas de carros zero quilômetro recuaram 0,8% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, Zylberstajn não acredita que esse movimento ocorra com os imóveis. "O mercado imobiliário tem uma dinâmica própria", observa.
 O economista explica que, no caso dos imóveis, o excesso de endividamento e aumento da inadimplência acabam funcionando como um freio nas compras.Já nos imóveis, como a taxa de juros é baixa e os prazos são longos, a inadimplência é baixa. Além disso, a renda continua crescendo e o emprego está fortalecido.
 Com a mudança na legislação, que permite a retomada dos imóveis não pagos depois de 90 dias, a inadimplência do setor imobiliário é cadente , diz o economista. Também, diante desse mecanismo facilitado de recuperação do imóvel, as instituições financeiras ampliaram a oferta de cré- dito para compra da casa própria nos últimos tempos.
 Com relação ao aluguel, a pesquisa da Fipe Zap mostra que a relação entre o valor do aluguel e o preço do metro quadrado de um imóvel pronto permanece estável, na faixa de 0,5% ao mês em São Paulo e de 0,40% no Rio.
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 Previsão
 EDUARDO ZYLBERSTAJN
 COORDENADOR DA PESQUISA DA FIPE ZAP
 "Não deveremos ter variações mensais de preços na faixa de 2% a 3%, como no passado."
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"Cbic"

 

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