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AGÊNCIA CBIC

21/03/2014

Para BC, não há bolha imobiliária no País

"Cbic"
21/03/2014

O Estado de S. Paulo

Para BC, não há bolha imobiliária no País

Victor Martins

Eduardo Rodrigues

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, descartou o risco de uma bolha imobiliária no Brasil. Durante divulgação do Relatório de Estabilidade Financeira, ontem, explicou que o País não reúne os elementos que caracterizam uma expansão insustentável do setor. E disse ainda que o mercado brasileiro não caminha para uma crise de subprime, semelhante à ocorrida nos Estados Unidos entre 2008 e 2009.

"Não há bolha imobiliária no Brasil. Não temos elementos que caracterizem bolha", disse o diretor. Segundo Meirelles, não é possível fazer segunda hipoteca do mesmo imóvel no País e mais de 90% dos imóveis residenciais é para moradia própria. Ele também afirmou que o crédito imobiliário, cujo saldo total passou de R$ 89,1 bilhões em janeiro de 2010 para R$ 347,7 bilhões no primeiro mês de 2014, ainda é pequeno comparado a outras economias. Em uma simulação, o BC observou que, se houvesse uma queda de 33% nos preços dos imóveis, semelhante à registrada na crise do subprime nos Estados Unidos entre 2006 e 2009, o sistema não passaria por insolvência.

Na sua avaliação, foi considerado que o tombo ocorreria de maneira imediata, entre um dia e outro. O teste da autoridade monetária foi além e avaliou que, com uma queda de 55% nos preços, apenas um banco ficaria insolvente.

"Esse exercício é um pouco pra mostrar que, se houvesse hecatombe dos preços, mesmo assim as instituições financeiras seriam capazes de absorver também esse choque", argumentou Meirelles. "O aumento dos preços dos imóveis tem sido compatível com crescimento da renda, não há descolamento." Meirelles afirmou ainda que os dados observados pela autoridade monetária sugerem uma maior estabilização dos preços de imóveis.

Segundo ele, o aumento da renda dos brasileiros nos últimos anos pressionou a demanda no setor, mas esse movimento começa a ser estabilizado. O aumento da oferta colaborou para segurar o valor.

"Novas unidades habitacionais vão sendo feitas e a oferta vai aumentando, equilibrando essa relação", completou.

 


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