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25/05/2012

PAC e eventos esportivos espalham obras pelo país todo

"Cbic"
25/05/2012 :: Edição 324

 

Brasil Econômico/BR 25/05/2012
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PAC e eventos esportivos espalham obras pelo país todo

Desenvolvimento

 Programa de Aceleração do Crescimento prevê investimentos de R$ 955 bilhões até 2014 ; rede hoteleira planeja aporte de R$ 7,3 bi
 
 Os eventos esportivos – Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016-estão movimentando obras em todo o país a fim de garantir infraestrutura para, além de receber milhares de turistas estrangeiros, manter as condições de mobilidade de quem vai seguir com sua rotina por aqui, ampliando o acesso ao transporte público, aeroportos, portos e ferrovias, e assegurando o fornecimento de água, energia elétrica e combustível. Considerando apenas recursos do governo federal, distribuídos por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), estão previstos investimentos, entre 2011 e 2014, de R$ 955 bilhões. No ano passado, foi executado 21% (R$ 204,4 bilhões) do total.
 Até 2014, portanto, o país será visto como um verdadeiro canteiro de obras. Dentre as principais em andamento (muitas mesclam recursos federais, estaduais, municipais e privados) destacam-se: a ampliação e modernização do Metrô de São Paulo, que terá acesso ao Aeroporto de Congonhas e ao ABC Paulista, com aportes de R$ 26,4 bilhões; a construção de cinco plataformas para a exploração de petróleo, no valor de R$ 21,9 bilhões, e da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, com investimentos de R$ 18,7 bilhões. Isso sem contar o Trem de Alta Velocidade, o trem bala, que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro, passando pelo Aeroporto de Guarulhos, e receberá R$ 33,2 bilhões. A licitação está prevista para outubro.
 Na avaliação do pesquisador e professor de Políticas Públicas e Orçamento na Universidade do Distrito Federal (UDF) José Luiz Pagnussat, o PAC vem melhorando seu ritmo de obras continuamente. A segunda edição, diz, incorporou novos eixos de investimento, que não constavam na primeira, que recebeu R$ 640 milhões. "Hoje, por exemplo, não temos mais problema com apagão, por conta do investimento em geração e transmissão de energia. Porém, ainda temos gargalos dramáticos que devem ser melhorados."
 Segundo Pagnussat, a quantidade de melhoria sem infraestrutura que estão começando a ser realizadas se deve à herança da onda neoliberal dos anos 1990, que deixou o país por muito tempo sem investimentos.
 Abaixo da expectativa
 A corrida contra o tempo para gerar infraestrutura até 2014 se dá também na rede hoteleira.Muitos investimentos são anunciados, porém, nem todos são concluídos a tempo.Dos 72 hotéis que ficariam prontos no ano passado, apenas 30 foramentregues.Emrelação à quantidade de quartos, eram esperados 15.565, no entanto, foram construídos 4.948.Do total de aportes previstos, de R$ 2,4 bilhões, foram investidos R$ 678 milhões. Os dados integram pesquisa Travel Research, da consultoria de investimentos hoteleiros BSH International.
 Dos 72 hotéis, 12 foram adiados para este ano (são R$ 323,7 milhões e 2.527 unidades), três para 2013 (R$ 217,2 milhões e 383 quartos) e 27 seguem sem informações (investimentos de R$ 1,2 bilhão e 7.707 unidades). O levantamento mostra que, até 2014, estão previsto 198 empreendimentos, com aportes de R$ 7,3 bilhões e 46.296 quartos.
 A rede hoteleira que mais investimentos anunciou foi o grupo Accor, que até 2016 vai inaugurar 85 hotéis, o que demandará US$ 1,5 bilhão. Até 2014, segundo o diretor de desenvolvimento da Accor para a América Latina, Abel Castro, 45 deverão ser entregues. "A maioria dos hotéis será voltada para o segmento econômico. Estimamos que 68% serão da bandeira Ibis e, 12%, da Ibis Budget (antigo Formule 1)." No ano passado, foram construídos nove empreendimentos da rede.
 As capitais que mais demandam a construção e ampliação de hotéis são Recife e Rio de Janeiro. E esse gargalo se explica pelo fato de a ocupação chegar a 85% durante o ano todo, e pelo alto índice de violência dos locais, que afugenta novos investidores."Com esse problema amenizado os aportes foram retomados", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi. Segundo Fermi, os municípios que estão melhor preparados são Salvador, Natal e Fortaleza. "A hotelaria no Nordeste do país cresceu muito nos últimos 20 anos. Brasília também tem condições de receber os eventos esportivos." Para o diretor executivo de consultoria da Ernst & Young Terco, Marcos Nicolas, esse movimento é importante porque o Brasil deixa de ser conhecido pelo eixo Rio-São Paulo e desenvolve infraestrutura para além da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
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 "A maioria dos hotéis da Accor será voltada para o segmento econômico.Estimamos que 68% serão da bandeira Ibis e 12%, da Ibis Budget"
 Abel Castro
 Diretor de desenvolvimento da Accor para a América Latina
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