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17/06/2011

Mudanças no Minha Casa devem recuperar vendas do programa

 

"Cbic"
17/06/2011 :: Edição 121

Jornal Brasil Econômico/BR- 17/06/2011

Mudanças no Minha Casa devem recuperar vendas do programa

Com readequação das faixas de renda aos novos tetos dos imóveis, construtoras esperam retomada da demanda

 A segunda edição do programa Minha Casa, Minha Vida ampliou em 75% os subsídios para a construção de moradias populares.

 Até 2014 serão desembolsados R$ 125,7 bilhões, dos quais R$ 76,2 bilhões virão do Orçamento da União e R$ 53,1 bilhões sob forma de empréstimos.

 Ao todo, está prevista a contratação de 2 milhões de moradias nos próximos anos.

 Para 2012, contudo, a presidente Dilma Rousseff já anunciou que pretende acrescentar 600 mil habitações ao programa.

 Além disso, no ano que vem o Banco do Brasil deverá participar do financiamento para famílias de baixa renda, que ganham até três salários mínimos.

 A financeira já atuava no programa para as faixas de renda de três a 10 salários.

 "Temos que buscar uma meta maior. Eu quero lançar um desafio.

 É fato que vamos fazer esses dois milhões de moradias.

 Se daqui a um ano estivermos em um ritmo adequado, vamos ampliar os recursos e fazer mais 600 mil casas", disse a presidente ontem, em Brasília, durante a cerimônia de lançamento oficial do programa.

 Inclusão A segunda edição corrigiu também a faixa de renda dos participantes.

 Diferentemente da primeira etapa, quando a divisão era feita por quantidade de salários mínimos, agora poderão participar famílias que ganham até R$ 5 mil por mês.

 Do total de moradias previstas, 1,2 milhão (60%) serão destinadas à população com renda de até R$ 1,6 mil. Outras 600 mil unidades irão para quem ganha até R$ 3,1 mil e 200 mil moradias para famílias com renda de até R$ 5 mil.

 Para o diretor-presidente da Rodobens Negócios Imobiliários, Eduardo Gorayeb, essa foi a principal mudança. A empresa possui 90% de seus lançamentos voltados para as faixas de três a dez salários. "O governo havia elevado o teto do valor dos imóveis, mas não tinha ajustado as faixas de renda ao salário mínimo, o que deixou muitas pessoas de fora do programa, mesmo quando elas se enquadravam anteriormente".

 Famílias em Santa Catarina chegaram a pedir demissão para continuar no programa. Com o reajuste do mínimo em 2010, quem ganhava os três salários requeridos para o financiamento teria de abrir mão do imóvel, pois, a renda máxima ainda era baseada no piso de 2009. Esse desequilíbrio reduziu significativamente a velocidade das vendas dos imóveis no programa.

 Na Rodobens, por exemplo, a taxa passou de 30% para 18% entre o primeiro semestre de 2010 e 2011. "Com as mudanças, acreditamos que a velocidade deve voltar ao patamar dos 30% este ano. Já revisamos para cima nossas projeções de lançamentos", afirma Gorayeb.

 Para a Cury Construtora, cujo mercado de até três salários mínimos representa 30% dos negócios, o anúncio de ontem pode revisar para cima a expectativa de contratações este ano. As vendas, que devem chegar a R$ 400 milhões em 2011 (alta de 20% sobre 2010), podem ter um incremento de R$ 200 milhões com a contratação de mais 4 mil unidades para essa faixa.

 A Living Construtora, que detém 50% dos negócios voltados para o programa Minha Casa, Minha Vida, acredita que a segunda edição do programa vai elevar a velocidade de vendas ao mesmo patamar de 2010.

 "Houve pressão dos custos (terrenos, mão de obra, insumos), mas com os ajustes do programa, o mercado voltará a se aquecer", diz Antonio Guedes, diretor geral da empresa. Para este ano, a projeção é lançar 200 mil unidades R$ 3 bilhões.

 C.A. com agências

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 Construtoras esperam que velocidade de vendas de imóveis recupere a queda do semestre após o anúncio da nova fase do Minha Casa, Minha Vida, que reajustou faixas de renda beneficiadas

 


 

 

 

 

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