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AGÊNCIA CBIC

15/03/2011

Meirelles aceita liderar APO por quatro anos

 

15/03/2011 :: Edição 056

Jornal O Estado de S.Paulo/BR   |   15/03/2011

meirelles aceita liderar apo por quatro anos

Ex-presidente do BC diz sim
a convite de Dilma para comandar Autoridade Olímpica e revela que
integrantes do COI o incentivaram a aceitar a tarefa

Leonencio Nossa e Tânia Monteiro / BRASÍLIA – O Estado de S.Paulo

O ex-presidente do Banco Central
Henrique Meirelles anunciou ontem que aceitou o convite da presidente
Dilma Rousseff para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO). O
mandato será de quatro anos, período em que atuará com autonomia para
coordenar as obras federais, estaduais e municipais até 2014.

Terminada
a Copa do Mundo, a estrutura da APO será reavaliada para se identificar
a necessidade ou não de ampliar o número de cargos para a preparação
dos Jogos Olímpicos de 2016.

Em
entrevista no Palácio do Planalto após encontro com Dilma, Meirelles
discordou da ideia de que o texto da medida provisória que cria a APO
tenha esvaziado o novo órgão. "Não há dúvidas de que o governo federal, o
Estado e o município do Rio vão executar as obras. A Autoridade Pública
Olímpica coordena, aprova e monitora o trabalho de todos dos órgãos",
comentou Meirelles. Segundo ele, o projeto aprovado pelo Congresso
restringiu o número de cargos respeita a autonomia do órgão.

A uma
pergunta sobre a decisão de Dilma de não criar mais a estatal Brasil
2o16, que seria vinculada ao ministério dos Esportes e teria capacidade
de executar as obras da Olimpíada, ele se limitou a dizer que a empresa
não era vinculada a APO, mas ao Ministério dos Esportes.

Investidores. Meirelles disse que sua experiência de oito anos no Banco Central
e os 30 anos em que atuou na iniciativa privada pesaram na decisão de
Dilma de indicá-lo para o cargo. Outro fator que o influenciou, explicou
disse ainda, foram seus contatos com investidores nacionais e
estrangeiros e órgãos esportivos.

Ele disse
que representantes do Comitê Olímpico Internacional chegaram a
telefonar para incentivá-lo a assumir o posto e lembrar que ele foi
importante na escolha do Rio para ser a sede da Olimpíada. "Me ligaram e
me disseram: "Você vai ter que ser o responsável para fazer com que
isso aconteça"."

Meirelles
não quis responder a perguntas sobre os gastos com a realização dos
jogos ou sobre o regime especial de licitação para obras do evento.
Segundo ele, a realização da Olimpíada no Brasil mostrará a capacidade
organizacional do País. "Isso é um projeto que muda a percepção sobre o
país. E a Olimpíada tem a capacidade de transformar uma cidade",
acrescentou.

Questionado
se as medidas macroprudenciais podem conter a inflação e diminuir a
pressão pelo aumento da taxa Selic, Meirelles evitou responder: "Eu
ainda estou no período de quarentena do Banco Central".


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