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AGÊNCIA CBIC

16/03/2011

Mais crédito para habitação

 

16/03/2011 :: Edição 057

Jornal Correio Braziliense/BR   |   16/03/2011

mais crédito para habitação

Em encontro com empresários da construção
civil, o governador do DF anuncia a abertura de uma linha de até R$ 400
milhões para ampliar a oferta de imóveis e aquecer o mercado local

THALITA LINS

O governador Agnelo Queiroz anunciou ontem, em reunião com empresários da construção civil, a abertura de uma
linha de crédito de até R$ 400
milhões, por meio do Banco de Brasília (BRB), para ampliar a oferta de imóveis
em todo o Distrito Federal e aquecer o mercado
imobiliário. "Temos como viés novo um banco profissional, ofensivo
e competitivo. Um banco de fomento que tem como função também ajudar no
desenvolvimento da nossa cidade", declarou o governador.

O presidente do BRB, Edmilson Gama da Silva, disse que a proposta da atual
gestão do banco – que vinha atuando de forma tímida nesse mercado – é facilitar
o acesso dos empresário às diferentes linhas de créditos da instituição.
"Reformulamos nosso portfólio de produtos da carteira imobiliária e
estamos estabelecendo uma política de atuação do BRB para os empresários da construção civil com a meta de
oferecer, até 2013, mais de R$ 500 milhões em crédito, mas vai depender muito da quantidade de projetos do
empresariado", adiantou.

O presidente do BRB anunciou ainda que os prazos de carência e de tempo de
financiamento serão ampliados para as construtoras. Atualmente, elas têm uma
carência de até quatro meses para os empréstimos e de seis meses para o retorno
do financiamento. Agora, esses prazos serão, respectivamente, ampliados para
seis e 10 meses. As taxas de juros dos créditos dependem do nível de
relacionamento que a empresa tem com o banco. "O limite é de 10,5% ao ano.
Mas para ter direito ao financiamento, vai depender do pacote que a empresa tem
com o BRB, como a conta-corrente, a movimentação financeira e as
aplicações." Segundo Edmilson, os juros aplicados pela instituição financeira
são os mais baixos do mercado.

Hoje o BRB espera apenas o sinal verde do Ministério das Cidades para ser um
agente de fomento do programa Minha
Casa, Minha Vida, ao lado da Caixa
Econômica Federal. Além da alternativa de firmar convênio com o programa
de habitação, o BRB voltará a usar recursos, como o Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS), para oferecer crédito
aos brasilienses. A instituição financeira tinha deixado de operar com o FGTS
desde 2008. "Protocolamos o retorno com a Caixa, tão logo ela defina um
limite de créditos para operarmos com pessoa física e jurídica", explica
Edmilson.

O presidente da Associação de
Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Adalberto Valadão,
participou do encontro e, à saída, afirmou que a diminuição dos juros dos
financiamentos resulta em imóveis mais acessíveis à população. "O
financiamento imobiliário é um custo de produção na medida em que você reduz o
juros e faz compromissos com quem busca o financiamento imobiliário. Isso
reflete na ponta. Ou seja, um imóvel mais barato, que irá beneficiar também o
consumidor final", afirma Valadão.

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) também foi um dos assuntos
tratados na reunião entre o governador e os empresários. A importância da
verticalização de algumas áreas de Brasília foi reforçada por Agnelo e também
por Valadão. O governador afirmou que a revisão do Pdot, considerado instável
por Agnelo, está em curso. "Vamos dar prioridade à verticalização de
determinadas regiões que tenham infraestrutura, pois aproveitamos essa
estrutura", acrescentou o Agnelo. "Esse aproveitamento significa
gastar menos", completou o presidente da Ademi.

Programa federal

O projeto tem como foco as famílias que possuem renda de zero à três
salários mínimos. O governo federal visa construir casas para famílias que
recebem até 10 salários mínimos. Lançado em 13 de abril de 2009, o Minha Vida,
Minha Casa beneficia três faixas de rendimento, com juros diferenciados, por
meio da Caixa Econômica Federal.
Além dos pacotes para famílias que ganham até três salários mínimos, há também
para aquela que tem a renda de três a cinco mínimos, de cinco a seis mínimos e
de seis a 10 mínimos.


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Jornal de Brasília/BR  |   16/03/2011

crédito de R$ 400 milhões

Recursos para construção civil têm o objetivo de reduzir os custos da moradia no DF

O governador Agnelo Queiroz se encontrou ontem com representantes do
segmento imobiliário e do Governo do Distrito Federal (GDF). Na ocasião, ele anunciou
que o Banco de Brasília (BRB) abriu uma nova linha de crédito para o setor, com
o objetivo de fomentar a economia na região do DF e reduzir os preços das moradias. "Nossos esforços são
pela profissionalização e fortalecimento do BRB, para que ele seja efetivamente
um banco de fomento e desenvolvimento da região", explicou o governador.
"Vamos implementar uma política habitacional estruturada, fiscalizando o
licenciamento ambiental e acelerando os processos burocráticos".

Para que isso seja possível, o BRB passará por mudanças. A principal delas
será a abertura de uma linha de crédito
para as empresas do ramo imobiliário. Essa linha é específica para o
empresariado da construção civil, para o apoio na edificação de novos
empreendimentos.

"A linha, em torno de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões, foi formulada
com redução da taxa de juros, ampliação dos prazos de carência e retorno dos
financiamentos, de forma que a gente possa ampliar a oferta de imóveis no
Distrito Federal", explicou o presidente do BRB, Edmilson Gama. Segundo
ele, se houver necessidade, a linha de crédito pode ser expandida, a partir de
captação de recursos da caderneta de poupança e de letras hipotecárias.

MERCADO

As mudanças no mercado serão sentidas pelos consumidores. "Com a
redução dos juros, isso reflete na ponta. Ou seja, um imóvel mais barato. Quem
vai ser beneficiado não é só o setor de construção, mas o consumidor final
também", avaliou o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal
(Ademi-DF), Adalberto Valadão.

Para contemplar aqueles que desejam adquirir imóveis, o BRB iniciou o
procedimento de credenciamento para financiar imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo
Federal, atualmente feito exclusivamente pela Caixa Econômica Federal. O BRB também está em negociação com a
Caixa para que os consumidores possam voltar a utilizar recursos do FGTS no
pagamento de imóveis, como era feito até 2008. "Já protocolamos toda a
documentação exigida pela Caixa e aguardamos para breve uma posição a respeito,
porque nós temos interesse em ser um agente de apoio ao GDF e ao Governo
Federal", disse.

Durante o encontro, o presidente da Ademi-DF pediu que o GDF reveja o Plano
Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) com rapidez e atenção a pontos como o
crescimento vertical no DF. Valadão solicitou ainda que o Executivo se empenhe
na construção do Parque Burle Marx, no setor Noroeste, já que o parque precisa
estar pronto para que o local possa ser habitado.

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