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17/02/2011

Governo lançará plano de formação profissional

 

17/02/2011 :: Edição 040

Jornal do Commercio/BR   |   /17/02/2011

governo lançará plano de formação profissional

GILBERTO COSTA DA AGÊNCIA BRASIL

O governo federal pretende lançar, até abril, a
segunda etapa da Política de Desenvolvimento da Produção (PDP) que, entre
outras metas, deverá contemplar a formação profissional e técnica para setores
estratégicos que tendem a crescer nos próximos anos, como a construção civil e
a área de petróleo e gás.

Desde o governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, empresários têm sinalizado para a dificuldade de encontrar engenheiros
para contratação. Um estudo deverá ser conduzido pela Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, para identificar outras áreas onde faltam
profissionais. A pesquisa deverá ser apresentada em até 60 dias.

A necessidade de formação de mão-de-obra
especializada levou o ministro da Educação, Fernando Haddad, a se reunir ontem
com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando
Pimentel, para discutir as linhas gerais do que está sendo chamado de plano
nacional de acesso à educação profissional.

"O MDIC pode nos dar subsídios sobre os
cursos técnicos prioritários. Eles têm o mapeamento das demandas do setor
privado, das fronteiras de expansão e do parque produtivo. Isso vai facilitar a
escolha do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho", disse
Haddad ao sair do encontro.

PRONATE. A presidenta Dilma Rousseff já anunciou
em cadeia nacional de rádio e televisão a criação do Programa Nacional de
Acesso à Escola Técnica (Pronate) para oferecer ensino profissionalizante a
estudantes do ensino médio da rede pública no contra-turno escolar. O ensino
poderá ser ofertado pelas escolas técnicas públicas, pelas escolas do Sistema S
(como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Senai) e pela rede
privada.

Além do ensino técnico, o ensino superior também
está entre as preocupações do governo. "A escola técnica é o gargalo
imediato", disse Pimentel, ao assinalar que o governo terá política para
as atuais demandas, mas também terá planejamento a longo prazo, para os
próximos quatro e cinco anos.

Haddad esteve acompanhado pelo secretário de
Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, e disse que o MEC conhece as
deficiências na área de formação em engenharia. Segundo o ministro, há muitos
brasileiros dispostos a cursar engenharia, mas a capacidade de absorver alunos
é menor do que a demanda. "Se a gente regionalizar, vai verificar que há
estados que são fronteiras de expansão industrial sem oferta de
engenharias", assinalou Haddad.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é a
interlocutora do setor empresarial para a elaboração da Política de
Desenvolvimento da Produção. Segundo documento da entidade, há demanda por
novos profissionais nos setores de alimentos (engenheiros de alimentos e
técnicos e químicos de desenvolvimento); construção civil (engenheiros e
trabalhadores da construção civil); confecção do vestuário (trabalhadores da
confecção); metal mecânica (técnicos em mecânica e operadores);
eletroeletrônica (técnicos).

E ainda calçados (técnicos e designers); petróleo
e gás (engenheiros e soldadores); indústria automotiva (técnicos e operadores);
indústria química (químicos e técnicos de desenvolvimento e operadores de
produção); celulose e papel (técnicos e operadores de produção); indústria
têxtil (engenheiros e técnicos); móveis (supervisores de produção e designers);
metalurgia e siderurgia (engenheiros de materiais e de automação); e setor
sucroalcooleiro (engenheiros e técnicos de laboratório).


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