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AGÊNCIA CBIC

26/05/2014

Estratégias e novas tecnologias

"Cbic"
26/05/2014

DIÁRIO DA MANHÃ

Estratégias e novas tecnologias

Decidido, em Goiânia, rumo da construção civil no Brasil, com reflexo em toda a América Latina

DIÁRIO DA MANHÃ

NAYARA REIS

O 86º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), aconteceu em Goiânia, nos últimos três dias, e trouxe à Capital autoridades, empresários, técnicos, agentes financeiros, políticos e estudantes do ramo da construção civil de todo o Brasil. Eles discutiram estratégias e novas tecnologias. O evento considerado o maior do setor, na América Latina, foi promovido no Centro de Convenções de Goiânia. Há dez anos a ENIC não acontecia no Estado, e foi promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO) e Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).

O tema deste ano é "Cresce, Brasil!". Os participantes do Encontro puderam acompanhar as palestras sobre temas ligados à tecnologia da construção, produtividade, indústria imobiliária, práticas sustentáveis, relações trabalhistas e obras públicas. De acordo com dados da assessoria, o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão fez questão de ressaltar o papel da indústria da construção para o País: “O setor tem concentrado cerca de 45% de todos os investimentos, gerado números recordes de empregos formais, contribuído para o aumento da oferta de crédito e, deste modo, ajudado a mover a roda da economia”, enfatizou.

Progresso 

assegurado

O presidente do Sinduscon-GO, Carlos Alberto de Paula Moura Júnior, afirmou que o evento superou as expectativas de público. Eram esperadas uma média 1.600 pessoas, e contabilizou-se cerca de dois mil participantes. "Vieram pessoas de todo o País. Apenas dois Estados não tiveram representantes. As presenças de Dilma Rousseff e Eduardo Campos foram momentos ímpares do evento, ambos prometeram dar continuidade ao Minha Casa Minha Vida", explica.

De acordo com Carlos Alberto, outro tema discutido pelos presidenciáveis foi a questão da infraestrutura. Ele cita que são necessários mais investimentos. "Talvez seja preciso repensar a questão de termos atualmente 39 ministérios. O Estado esta com uma capacidade baixa de investimentos o que não é positivo", esclarece. Ele também aponta os treinamentos do Pronatec, que tem trazido bons frutos e inovação para Goiás.

Em relação ao evento estar novamente em Goiânia, o presidente do Sinduscon observa que é uma questão de desenvolvimento da cidade para que o evento seja sediado. "Normalmente a Enic vai onde a cidade está em desenvolvimento e por isso estamos aqui neste ano, mais uma vez", afirma.  Outro ponto relevante do evento foi a fala sobre a Lei Anticorrupção, de Augusto Nardes, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). "Foi uma participação brilhante, tivemos debates calorosos sobre a Lei Anticorrupção, mas também muito proveitosos", ressalta Carlos.

O painel discutido por Augusto: A Lei Anticorrupção. Principais aspectos e critérios de implementação, tratou as dificuldades vividas pelas empresas nos processos de licitação, execução de contratos, fiscalização por órgãos de controle e de responsabilização por eventuais irregularidades. A abordagem foi sobre o aspecto jurídico e prático da Lei nº 12.846, sancionada em agosto de 2013 e que entrou em vigor em fevereiro deste ano. A exposição ficou a cargo do consultor jurídico e advogado, Benedicto Porto Neto.

Minha Casa 

Minha Vida

O Programa do governo federal, Minha Casa Minha Vida, lançado em 2009, subsidia até 95% do valor do imóvel na faixa de renda de quem recebe de um a três salários mínimos (Faixa 1). De acordo com a assessoria do evento, no dia 21 a presidente Dilma Rousseff tratou sobre a continuidade do programa. "O Minha Casa Minha Vida depende de vontade política para existir. Sem subsídios, ele não existe. A equação valor do imóvel e salário das famílias das classes mais baixas não bate. Por isso, o governo aporta recursos no programa para fechar essa equação. É o programa federal no qual gastamos os maiores valores com subsídios", esclarece Dilma.

O economista Eduardo Giannetti da Fonseca também defendeu mudanças na política de construção de habitação social adotada pelo governo federal. Para ele, a estratégia de subsídios não pode ser o único caminho para sanar o déficit no setor, que hoje, está em 3,85 milhões de residências, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Entendo que parte do déficit possa ser coberto pelos subsídios, mas é preciso que as famílias façam poupança e tenham acesso a crédito voluntário com juros adequados", diz.

 


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