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AGÊNCIA CBIC

15/09/2014

Empresas esperam retomada do PIB em 2015

"Cbic"
15/09/2014

DCI Online

Empresas esperam retomada do PIB em 2015

Consultorias sugerem que este momento de estagnação é importante para avaliar fundamentos e prever quais os potenciais investimentos que deveriam ser realizados nos próximos meses

Fernanda Bompan

São Paulo – Especialistas afirmam que empresas de pequeno e médio porte, e até pessoas físicas, devem aproveitar este momento de estagnação da economia para fazer uma análise do que poderia investir no futuro.

De acordo com o economista Eduardo Bassin, da Bassin Consultoria, se o empresário, principalmente, deixar para analisar seu mercado ou potencial de demanda quando a economia retomar, "poderá ficar para trás".

"Diferentemente das grandes companhias que observam mais o cenário no longo prazo, as de pequeno porte estão em compasso de espera, neste momento, para investir", disse. "Mas minha sugestão é fazer uma análise e acompanhar as expectativas do mercado para fazer um planejamento, porque quando vier uma retomada, a empresa periga de não acompanhar esse ritmo", acrescenta.

Cenário

Para o sócio líder da área de Corporate Finance, Transactions & Management da PKF Brasil, Nilton Belz, como o cenário econômico ainda é incerto, há certo receio em direcionar algum recurso, por todos os tipos de empresa. Porém ele afirma que quem já tinha um planejamento estratégico, deve continuar a investir nos próximos meses.

Na avaliação de Bassin e Belz, mesmo com a alta da atividade econômica em julho observada pelo Banco Central (BC), o IBC-Br – de 1,5% ante junho – o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar menos de 1% neste ano, em linha com a previsão do mercado, segundo relatório Focus.

Indicadores

Conforme o IBC-Br, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, o indicador está quase estagnado em 0,07%, sem ajustes sazonais. Até junho, por esse critério, ainda era verificada uma leve alta de 0,13%. Em 12 meses até o sétimo de 2014, a alta é de 1,17%. Já na comparação entre os meses de julho de 2014 e de 2013, houve retração de 0,23%.

De acordo com os economistas, a construção civil foi responsável pelo aumento na atividade econômica em julho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção voltou a crescer em julho, em 0,7%, ante junho. Além disso, as vendas no varejo ampliado subiram 0,8%.

Por outro lado, para os economistas do Itaú Unibanco, em julho, o indicador de agropecuária apresentou retração de 2,1% no sétimo mês, o que puxou o índice do banco. De qualquer forma, eles também projetam que em julho, a economia cresceu 1,4%.

"Para agosto, esperamos um crescimento modesto para o nosso PIB mensal. Os indicadores coincidentes da indústria. No caso do varejo, os indicadores preliminares também apontam para um resultado positivo na comparação com julho, após ajuste sazonal", afirmou o economista do Itaú, Rodrigo Miyamoto, em nota.

Dados oficiais

Oficialmente, segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE no acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2014 (12 meses), houve crescimento do PIB em 1,4% em relação ao período anterior.

No primeiro semestre, a economia teve expansão de 0,5% em relação a igual período de 2013. O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,27 trilhão no segundo trimestre. No acumulado de 2013, fechou em R$ 4,84 trilhões.

Bassin entende que só haverá uma retomada da economia neste ano se o governo incentivar o consumo. "Não sou favorável a isso, mas se houver novas desonerações do IPI, por exemplo, incentivariam a demanda. O problema é que a inflação está flertando com o teto da meta [de 6,5%]", disse.



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