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24/08/2011

Detentos da Casa de Custódia são usados em obras

"Cbic"
24/08/2011 :: Edição 164

 

Jornal O Diário.com/BR 24/08/2011
 

Detentos da Casa de Custódia são usados em obras

Os detentos do regime semiaberto da Casa de Custódio de Maringá (CCM) estão ajudando a combater a falta de mão de obra em alguns setores do mercado de trabalho local. Dos 89 internos, 34 atuam na construção civil. Outros detentos serão liberados para trabalhar na prefeitura, na limpeza pública.
O secretário de Relações Institucionais de Maringá, Luiz Lázaro Sorvos, diz que provavelmente de 5 a 25 detentos vão trabalhar na varrição de rua, poda, rastelamento, jardinagem e serviços de manutenção da administração pública. Pelo termo de cooperação assinado entre prefeitura e Estado, os detentos serão cedidos por 1 ano.
O município se responsabilizará pelo transporte e pelo pagamento do equivalente a 3/4 de um salário mínimo (R$ 408,75) para cada detento. A jornada de trabalho será de 6h a 8h com intervalo para descanso. 
Na construção
Desde o começo deste mês, 18 detentos estão trabalhando nas obras de um conjunto habitacional na zona sul da cidade e outros 16 nas futuras instalações para o regime semiaberto, próximo à CCM. Eles foram cedidos para a construtora responsável pelas obras.
A cada três dias trabalhados, o preso tem a remissão de um dia na pena e ganha o equivalente a dois terços do salário mínimo. São R$ 360 por mês para uma jornada de 8h.
"O sistema penitenciário tem a função de ressocializar o preso e, para isso, usa o trabalho e a educação", afirma Valdecir Glalik Alves, diretor da unidade prisional de Maringá.
Alves destaca que a seleção de detentos para o trabalho na construção civil passa por critérios que incluem, entre outras avaliações, testes psicológicos. "Agimos de forma segura, com muita cautela", garante.
Para o secretário Sorvos, ao assinar os termos de cooperação, a administração municipal faz uma prestação de serviço social. "Isso permite a ressocialização do preso, este é o maior benefício à sociedade", observa.
O secretário diz que há uma economia nos custos da construção de unidades habitacionais com a utilização de mão de obra de detentos. "Mas, neste momento, não tenho esses valores", afirma Sorvos.

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