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AGÊNCIA CBIC

19/05/2023

Custos de manutenção reduzidos com tecnologias sustentáveis

No cenário atual, em que a sustentabilidade e a eficiência energética são preocupações cada vez mais presentes, o setor imobiliário está buscando soluções inovadoras para reduzir os custos de manutenção de imóveis. Trazendo cases de sucesso no ramo, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) promoveu debate sobre o assunto durante o 96º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), realizado em abril, em São Paulo. 

Nilson Sarti, presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da CBIC, foi o responsável por abrir e mediar o painel. Sarti destacou a relevância das tecnologias sustentáveis para a construção civil, afirmando que elas podem revolucionar o setor. “Estamos vivenciando uma mudança de paradigma, na qual a sustentabilidade não é apenas uma opção, mas uma necessidade para o futuro do mercado imobiliário. Mesmo tendo um longo caminho pela frente, temos avançado com a conscientização e também pelos exemplos de inovações”, afirmou. 

A eficiência energética é um dos principais focos das tecnologias sustentáveis aplicadas a imóveis. Mariana Ribeiro Martins, membro do GT Edificações e consultora da CMA, compartilhou exemplos utilizando o PBE Edifica (Programa Brasileiro de Etiquetagem). “Ele informa justamente a estimativa de consumo de energia e a classificação da eficiência dele”, explicou Mariana.  

Segundo ela, o PBE visa classificar os edifícios quanto ao seu desempenho energético, focando na vida útil do empreendimento. Ressaltando a importância de investir em soluções sustentáveis, Mariana enfatizou: “a eficiência energética não apenas reduz os custos de manutenção, mas também contribui para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida dos ocupantes dos imóveis”.

Renato Lolico, diretor vice-presidente da Nex Energy, também marcou presença no evento e levou o case de sucesso de sua startup, que desenvolve soluções inovadoras para geração de energia renovável e sustentável. 

Lolico destacou o conceito de geração compartilhada de energia, no qual um grupo de consumidores se une para utilizar fontes renováveis de forma conjunta. “A geração compartilhada não só reduz os custos de energia, mas também promove a descentralização da produção energética e a diversificação da matriz elétrica”, explicou.

A geração de energia compartilhada geralmente é realizada por meio de cooperativas de energia ou comunidades energéticas. Os membros dessas organizações compartilham os custos de instalação e manutenção dos sistemas de geração de energia renovável e têm acesso à eletricidade gerada de acordo com sua participação no projeto.

Outro case de sucesso apresentado durante o debate foi o edifício Idea Bagé, primeiro prédio residencial do Brasil a receber a certificação GBC Brasil Condomínio® Platina. A GBC Brasil é uma organização sem fins lucrativos que faz parte do movimento global World Green Building Council, presente em mais de 70 países ao redor do mundo. O GBC tem a missão de fomentar o desenvolvimento da indústria da construção, com foco na sustentabilidade socioambiental. 

Mauro Toguinha, CEO da Capitania Investimentos Imobiliários Ltda, falou sobre como o empreendimento Idea Bagé nasceu. “Nós começamos a pensar, trabalhar e estabelecer soluções e ideias e vimos que aquilo tudo que nós estávamos procurando se resumia numa palavra que era sustentabilidade. E assim nasceu o conceito Idea”, explicou.  

Localizado na cidade de Bagé, no estado do Rio Grande do Sul, o Idea Bagé foi desenvolvido com o objetivo de ser um empreendimento referência em sustentabilidade e eficiência energética. A certificação Platina do GBC Brasil Condomínio é o mais alto nível de reconhecimento em termos de construções sustentáveis.

O projeto do Idea Bagé engloba uma série de soluções inovadoras e sustentáveis em diversas áreas, como eficiência energética, uso racional da água, materiais de construção e qualidade ambiental interna. Essas medidas foram implementadas para garantir a redução do impacto ambiental do empreendimento e proporcionar um ambiente saudável e confortável para os moradores.

“Por meio da instalação de sistemas de captação de água da chuva, painéis solares e outras soluções sustentáveis, conseguimos reduzir significativamente os custos de manutenção do edifício, além de promover a economia de recursos naturais”, relatou Touguinha.

O tema tem interface como o projeto “Cenários e Transição para uma Economia da Indústria da Construção de Baixo Carbono”, da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da CBIC, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

O 96º Enic foi realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), contou com a parceria da FEICON; o apoio do Sesi e do Senai; e teve o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Sebrae, Mútua, Zigurat, Totvs, Mais Controle, CV, Sienge, Orçafascio, Kone, PhD Engenharia, Alto QI, Acate, Brain e Ingevity.



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