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AGÊNCIA CBIC

16/02/2011

Crédito imobiliário deve crescer 51% este ano, alcançando R$ 85 bilhões

 

16/02/2011 :: Edição 039

Jornal O Estado de S. Paulo/BR   |   /16/02/2011

crédito imobiliário deve crescer 51% este ano, alcançando R$ 85 bilhões

São Paulo, BR – quarta-feira, 16 de fevereiro
de 2011

Márcia
De Chiara

Valor
atingiu recorde de R$ 56,2 bi em 2010 e financiou 421,3 mil imóveis, 39,2% mais
que no ano anterior

O
crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança cresceu 65% no ano
passado e atingiu a marca recorde de R$ 56,2 bilhões. O dinheiro foi usado para
financiar 421,3 mil imóveis, um volume 39,2% maior do que em 2009. "2010
foi o melhor ano da história do crédito imobiliário", afirma o presidente
da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
(Abecip), Luiz Antonio França.

Apesar
de os primeiros sinais de desaceleração no ritmo de crescimento da economia já
estarem aparecendo em razão da elevação da taxa básica de juros, o cenário para
este ano continua favorável, na avaliação de França. A perspectiva é que o
crédito para compra da casa própria com recursos da poupança cresça 51% e
alcance R$ 85 bilhões. Os recursos serão usados para adquirir mais de meio
milhão de imóveis ao longo de 2011.

França
explica que a menor taxa de crescimento dos volumes emprestados prevista para
este ano não é uma desaceleração, mas resulta de um represamento no volume de
empréstimos, principalmente para as construtoras, de 2008 para 2009 por causa
da crise financeira internacional. E no ano passado essa defasagem foi
compensada.

O
presidente da Abecip ressalta que o grande vetor para manter o mercado
imobiliário aquecido neste ano é a perspectiva favorável para o emprego e a
renda, que dá sustentação para que a população, especialmente a de menor poder
aquisitivo, assuma uma prestação de um imóvel compatível com o seu salário.

Ele
observa também que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança não
são afetados pela elevação da taxa básica de juros. "Entre abril e agosto
de 2010, os juros básicos subiram de 8,72% ao ano para 10,66% e as taxas dos
crédito imobiliário não aumentaram nesse período", exemplifica.

Bolha.
A pesquisa mostra que, dos R$ 56,2 bilhões emprestados no ano passado, a maior
parte (R$ 31,8 bilhões) foi destinada para o consumidor e o restante (R$ 24,4
bilhões) para financiar construtoras.

Também
o valor médio dos financiamentos aumentou de 2009 para 2010. Para pessoas físicas,
essa cifra foi de R$ 123 mil para R$ 145 mil. Mesmo com aumento do tíquete
médio dos empréstimos, França não considera que esteja ocorrendo um bolha de
preços no setor porque houve crescimento na renda da população. "O preço
do imóvel hoje é justo para o momento."


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