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AGÊNCIA CBIC

24/03/2011

Controle a importados atingirá itens da construção civil

24/03/2011 :: Edição 063

Portal IG/BR   |   24/03/2011

controle a importados atingirá itens da construção civil

Metais e materiais elétricos, devem ser alvo dos novos procedimentos para
aumentar o controle na entrada de importados

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Produtos utilizados na construção civil, como metais e materiais elétricos,
devem ser alvo dos novos procedimentos que o governo tomará para ter maior
controle na entrada de importados no País. Segundo o presidente da Associação
Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Melvin Fox, a
importação desses produtos aumentou muito nos últimos anos, principalmente, da
China.

Veja também: Governo vai barrar produto importado sem qualidade

Após reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) no Ministério da
Fazenda, ficou acertado que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro) terá duas semanas para apresentar alternativas
para a implantação desses procedimentos para que os importados sofram as mesmas
exigências de certificação dos produtos nacionais.

Segundo Fox, porém, ainda não há previsão para a implantação da medida
porque não se sabe "as dificuldades para que esses procedimentos possam
ser aplicados". Os setores da indústria nacional irão se reunir para
apresentar ao governo os produtos mais sensíveis e que merecem atenção especial
nesse processo. "É defesa comercial, não é protecionismo",
acrescentou Fox.

Atualmente, segundo Fox, o Inmetro só faz essa fiscalização depois que os
produtos já estão no mercado brasileiro. Com a mudança, a fiscalização será
feita ainda na alfândega. Além do Inmetro, disse Fox, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) poderá participar desses procedimentos.

Máquinas e equipamentos

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, disse na tarde de hoje "que a
barreira técnica" que será criada pelo governo atingirá principalmente as
importações da China e da Coreia do Sul. Segundo ele, as compras da China
cresceram 65% no primeiro bimestre do ano e 80% as da Coreia.

Ele disse que o déficit no setor de máquinas e equipamentos este ano deve
chegar a US$ 30 bilhões, US$ 8 bilhões a mais que o saldo negativo da balança
do setor em 2010. Neto reiterou que, em duas semanas, os setores produtivos e
entidades de classe apresentarão ao governo os principais produtos que estão
invadindo o país. Segundo ele, a Abimaq tem uma lista de 1.482 itens, como, por
exemplo, injetores de plástico.

Neto disse que, há dez anos, havia 80 fabricantes de válvula e que hoje
restaram apenas 10. "Muitos viraram importadores", contou. Ele disse
que a barreira é emergencial, mas que por si só não resolve. Ele acredita que a
medida vem acompanhar o que o mundo todo já faz que é proteger o mercado
nacional.


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