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AGÊNCIA CBIC

11/11/2020

Conselho de Administração da CBIC aprova dois novos associados à entidade

O Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), se reuniu virtualmente nesta quarta-feira (11), e aprovou a entrada de duas novas associadas, somando agora 94 entidades ligadas à CBIC. Além disso, a pauta tratou sobre um novo modelo de cooperativa, aumento dos preços dos materiais de construção, e apresentação dos detalhes da 92ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). As inscrições já estão abertas – Garanta a sua vaga.

No início da reunião, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, colocou em votação a aprovação de novos associados à entidade. Os representantes do conselho validaram a inclusão da Associação dos Construtores (ASCOMIG) de Sete Lagos (MG) e da Associação das Incorporadoras, Loteadoras e Construtores (Assilcon) de Ribeirão Preto (SP).

Jose Batista Ferreira, presidente da Assilcon, destacou a importância da interação regional como forma de contribuir para o dia a dia da CBIC. “Pretendemos ter o máximo de interação com a CBIC, compartilhando nossa vivência e experiência local. Os empresários de Ribeirão Preto estão muito felizes com essa nova aquisição que é esse contato direto com a entidade que representa o setor da construção nacionalmente”, afirmou.

Calendário das Reuniões do Conselho 2021

O vice-presidente da CBIC, Eduardo Aroeira, apresentou o calendário para 2021, com destaque para uma reunião de planejamento estratégico da CBIC que será realizada em Maceió na última semana de janeiro. “Vamos aproveitar a presença do Fórum Norte Nordeste que estará reunido e dando posse ao presidente Marcos Holanda. A participação poderá ser presencial ou virtual, e na ocasião serão apresentados estudos realizados pela CBIC com o objetivo de entender melhor o que o mercado pensa e o que precisa da entidade”, explicou.

Outras reuniões do conselho ficaram pré-agendadas para 10 de fevereiro, 10 de março,10 de abril, 12 de maio e 9 de junho de 2021.

Aumento dos Preços de Materiais na Construção

Dionyzio Klavidianos, presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat), traçou um cenário sobre o aumento expressivo e generalizado de materiais, destacando a mobilização da CBIC e associadas em cobrar o governo, além de mobilizar o setor e realizar uma interlocução com as entidades representativas dos principais materiais que sofreram aumento. “Nos dois casos nosso movimento tem sido vitorioso. Tiveram importantes reuniões com os representantes de toda cúpula das siderúrgicas do país e de outros insumos. Eles se justificaram e se disponibilizaram a trabalhar para diminuir os danos causados ao setor”, disse.

Para Klavidianos, esse canal direto que foi criado teve muito êxito nas tratativas e deve ser permanente. “Precisamos manter contato com os players com frequência, não só quando uma crise estourar. Já no que tange o governo, a carta enviada à Secretaria Especial da Concorrência teve muita repercussão e o governo se sensibilizou com a demanda, pedindo maiores informações sobre uma serie de questões, que a CBIC vai enviar ainda hoje”, reforçou.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins, afirmou que a construção civil hoje é vista pelo governo e pelo congresso como um canal direto para a retomada da economia. Nosso setor está bem posicionado nas pautas do governo, dada a relevância das nossas ações que geram emprego e renda para o país. Por isso temos que seguir organizando nossas demandas e levando para quem realmente pode resolver, o que comprova a capilaridade da CBIC em atender demandas diversas dos associados”, frisou.

Modelo Coopercon

O presidente da CBIC destacou a necessidade de se criar um canal fluido de atendimento às demandas da construção civil, por meio de cooperativa de compras. “Percebemos que o setor está perdendo competitividade pela baixa participação no comercio exterior. Ficou evidente que tivemos problemas de desabastecimento e, por consequência, aumento de preço causada pela baixa oferta. O nosso setor precisa ter poder de compra e vamos criar um modelo para agregar a demanda, via Coopercon Brasil, para derrubar barreiras protecionistas, estimular nas trandings o apetite por trabalhar com esse mercado e criar uma modelagem de distribuição”, explicou.

Martins afirmou também que a CBIC e Coopercon já estão criando um modelo para agregar a demanda. “Temos que ter ação pelo lado da demanda e da oferta. Vamos agregar a demanda na cooperativa regional e depois negociação com fornecedor nacional, central de serviço e atuação institucional. Para estimular o apetite deles temos que ter volume de compras para trabalhar”.

Klavidianos ressaltou que esse modelo de cooperativa abre um mundo de oportunidades para as construtoras. “Há anos essa era uma demanda do setor e agora vamos nos esforçar muito para fazer essa pauta andar. Nos comprometemos a tentar realizar, em breve, uma primeira importação piloto para estudar e avaliar o processo”, disse.

Já o presidente da Coopercon-BR, Marcos Lago, lembrou da importância do ciclo de compras. “Esse ciclo é fundamental, temos que juntos com a organização das cooperativas do Brasil (OCD) definir essas ações, pois os ganhos podem ser enormes. Mas isso não depende apenas das cooperativas, depende das construtoras, pois só a união faz a força. E o fluxo contínuo é que pode nos fazer ter poder de barganha com as trandings. Temos que criar uma política de compra permanente dentro da empresa. É isso que fazemos no Nordeste e que tem dado certo, então quero replicar o nosso exemplo para o resto do país”, afirmou Lago.

ENIC 2020

O presidente da CBIC destacou a essência do evento, cuja capilaridade, geração de conteúdo e networking está mantida. “Buscamos preservar na forma virtual os mesmos valores e princípios das edições anteriores. E a partir da possibilidade de voltar a realizar um evento presencial vamos adotar um modelo híbrido. Quando decidimos ser uma entidade digital, esse formato virtual faz parte do pacote”, disse.

Martins fez ainda um tour virtual na plataforma do evento e mostrou as inúmeras possibilidades criadas por meio da ferramenta. “Nesse formato podemos escolher o que e quando assistir, pois todas as palestras ficarão disponíveis até 60 dias depois do evento”. O preço acessível dos ingressos também foi ressaltado. “O engajamento das entidades parceiras para divulgação e participação no evento é fundamental. Precisamos atingir o maior número possível de pessoas ligadas ao setor, que podem se aprimorar e aprender bastante com os conteúdos da programação”, concluiu Martins.

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